Capítulo 11

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Dylan

Acordo sentindo Rebeca agitada ao meu lado, me afasto de seu seio e percebo que ela está tendo um pesadelo, toco ela com calma, tentando acordá-la, e então ela começa a tremer.

— Pedro não, não - fecho a cara quando ela diz o nome de Pedro e então ela começa a chorar.

— Rebeca, acorda meu amor - a chamo calmamente tentando acordá-la.

— Não, por favor para - começa a soluçar.

— Rebeca acorda - a balanço, fazendo-a acordar assustada.

— O que... - ela olha em volta assustada como se estivesse procurando alguém.

— Amor, eu estou aqui - digo a tocando e ela se afasta assustada.

— Não por favor - fecha os olhos chorando.

— Calma Rebeca sou eu o Dylan, olha pra mim amor - digo calmamente e ela abre os olhos me olhando, quando olho dentro deles vejo medo, no momento que ela percebe que sou eu mesmo, seus ombros caem e ela vem rapidamente em minha direção sentando em meu colo passando seu braço bom por meus ombros e colocando sua cabeça no meu pescoço começando a chorar desesperada.

— Calma amor, já passou, eu to aqui - acaricio suas costas e ela aos poucos vai se acalmando.

Quando vejo que ela já parou de chorar totalmente, me afasto devagar e ela me agarra com medo.

— Calma amor, só quero ver seu rosto meu bem - me afasto e olho pra ela, uma lágrima escorre por seu rosto e rapidamente a enxugo.

— Quer me contar com o que você sonhou amor? - indago acariciando seu rosto e ela fecha os olhos negando, enquanto mais lágrimas escorrem.

— Tudo bem, é.. você quer tomar um banho, para relaxar e esfriar a cabeça? - pergunto e ela acena, nos levantamos e vamos pro banheiro.

— Que tal tomarmos um banho de banheira? - pergunto e ela acena.

Tiramos nossas roupas e eu coloco a proteção no braço dela, ela vai em direção a banheira entrando e se acomodando, peço para ela chegar um pouco para frente e me sento atrás dela, passo meus braços por sua cintura e a puxo para mim. Começo a acariciar sua barriga e beijo seu pescoço.

— Eu te amo Rebeca, sempre vou estar aqui por você, sempre que precisar de mim me diga que eu irei até o inferno se for preciso só para te ajudar - sussurro no seu ouvido.

Ela se afasta de mim e se vira se sentando no meu colo sem vergonha, ela passa seu braço por meus ombros e me encara intensamente.

— Eu te amo Dylan e eu quero passar minha vida inteira ao seu lado - me beija e eu retribuo aprofundando, quando o ar nos falta, nos afastamos encerrando o beijo com selinhos e encostamos nossas testas com os olhos fechados e a respiração ofegante.

Abro meus olhos e ela está me encarando com os olhos brilhando de lágrimas, olho preocupado para ela e pergunto o porquê.

— Por que você está chorando amor? - pergunto preocupado.

— E..eu quero te contar o meu pesadelo - diz.

— Tem certeza amor, se não quiser, não precisa - digo sincero.

— Eu preciso, não vou conseguir guardar isso só pra mim - respira fundo.

— Tudo bem então, pode falar, eu estou aqui com você - a puxo mais para mim e ela se encosta no meu peito.

— Estava eu, você e a Carla em casa, a campainha tocou e eu fui atender, eu abri a porta, e o Pedro estava lá, quando ele viu que fui eu quem atendeu a porta, ele deu um sorriso tão assustador que eu comecei a andar para trás, e então ele veio rápido na minha direção, por impulso e medo eu gritei por você e Carla, mas depois disso ele me agarrou e tampou a minha boca com um pano me arrastando em direção ao lado de fora, eu tentava me debater mas não conseguia, pois eu estava perdendo o ar, até que eu escutei você e Carla gritando meu nome, mas já era tarde demais, nós já estávamos dentro do carro e poucos segundo depois eu desmaiei - diz soluçando respirando com dificuldades.

Eternamente ao Seu LadoWhere stories live. Discover now