JIKOOK
⟨CONCLUÍDA⟩
Interior de Minas, Brasil.
Park Jimin é um ômega lúpus que, desde que se entende por gente ama de todo o coração seus hyungs, os gêmeos alfas Jeon Jungkook e Jeon GaHee.
Crescer não é nada fácil, mas juntos eles descobrirão que e...
A vida é assim E você cai, e você rasteja, e você quebra Ei relaxe, Já passamos por isso antes. "Complicated", canção de Avril Lavigne.
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Suor frio descendo pela têmpora, tremedeira na perna e coração acelerado, este era o estado dos três jovens que estavam sentados na sala de reuniões da escola.
Aparentemente, Jungkook era o mais calmo dos três, já que até mesmo Henry estava com o cenho franzido e a mandíbula trincada, Park obviamente, era o mais apavorado. O ômega nunca tinha entrado em uma situação tão constrangedora como aquela, nunca! A vergonha o consumia de dentro para fora, como as lavas de um vulcão em erupção.
O diretor estava sentado do outro lado da grande mesa redonda, mexendo em seu celular tranquilamente, e Jimin desejou por um segundo que algo acontecesse e ele tivesse que cancelar aquela "reunião".
O pensamento constante de que os seus pais estariam tão decepcionados e magoados com ele lhe angustiava mais e mais. Por que ele não conseguia fazer as coisas direito? Por que não conseguia tirar notas acima da média? Por que sempre estava sendo alvo de piadas e brincadeiras de mal gosto?
Park só desejava viver sua vida em paz, era pedir muito ser invisível por, no mínimo, um mísero dia?
E os seus padrinhos? O que eles pensariam de si? Eles sempre foram tão bondosos em tratá-lo como se fizesse parte da família. Poxa, eles até estão pagando os seus estudos! Ver a decepção estampada no rosto dos quatro será muito pior do que ser castigado.
Claramente ele não merecia tudo o que tinha, estava mais do que certo disso. Ele era um desperdício, sim. Todos ao seu redor também deveriam ter o mesmo pensamento. Quem gostaria de ter ele por perto? Nem mesmo a pessoa mais paciente e compreensiva do mundo.
Jimin espremia os seus dedos quando escutou passos de pessoas se aproximando da porta fechada, a cada passo o seu sangue gelava mais, seu coração batia acelerado e seus ossos tremiam.
O ômega estava apavorado e nem tinha certeza se quem estava lá fora eram os seus pais ou não. Para o seu horror, esse alguém bateu duas vezes na porta, abriu e enfiou metade do corpo para dentro da sala que se tornava claustrofóbica.
Jimin suspirou minimamente aliviado ao ver que não eram seus responsáveis, era apenas a tia da secretária. O diretor levantou o rosto de seu aparelho o deixando de lado:
— Oi Mari, pode entrar
— Com sua licença, aqui estão os papéis que o senhor pediu — ela entregou três envelopes para ele, então deu uma rápida olhada nos três garotos e fez uma expressão de pena, ao olhar para Jimin.
— Obrigado, pode ir... ah, sabe me informar sobre os responsáveis deles?
A mulher assentiu.
— Sim senhor, eles chegaram quase ao mesmo tempo — ela respondeu, mas resolveu não revelar sobre o clima de tensão que pairava entre os seis adultos.