( cap. 4 ) com ódio, Arabella Potter Black

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dezembro 1996

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dezembro 1996




Arabella Potter Black 

  

Querido monstro,

Tom me disse que tinha uma 

surpresa de Natal. Devo esperar 

uma cabeça decepada em uma caixa

com um lacinho?



  Arabella observou suas palavras sumirem e novas surgirem. Faria duas semanas desde a última vez que falara com Tom pela ligação das mentes, a última vez que ele havia falado sobre o acordo. Algo em suas entranhas a deixava nervosa sobre isso porque Tom ainda não havia pedido o que quer em troca.

 Então nessa manhã de véspera de Natal o mesmo lhe disse que havia um presente de boa fé para ela e Arabella temeu. Mesmo que o destino dissesse que no final sempre seria ela e ele, algo em seu ser o temia tão cruelmente que doía em seu coração.


Doce veneno,

eu deveria saber quem 

seria o motivo deu precisar matar?

  Arabella negaria que sorriu quando leu as palavras irônicas e possessivas. Ela gostava de falar com o diário do Riddle, era seu pequeno pecado pessoal. 

 Quando entrou na câmara secreta em seu quinto ano e o achou se sentiu totalmente diferente, como se a memória de Tom fosse diferente. Ainda cruel e assassino, mas diferente.

 Seu Tom era um líder que queria o mundo aos seus pés, nem que para isso precisasse o queimar. E Arabella não podia o perdoar, porque seus pais morreram na guerra que ele criou.


Querido monstro, 

eu irrito muitas pessoas,

e o seu eu do futuro é meu 

favorito. Talvez eu queira a cabeça dele 

decepada com um lacinho.


 As palavras sumiram tão rápido quanto apareceram.

Minta o quanto quiser veneno,

você ainda será minha rainha.


 Arabella fechou o diário e respirou fundo. Não, ela não seria sua rainha. Ela o mataria. 

— Lyra? 

EVERYTHING BLACK; t. riddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora