( cap. 15 ) Tom Riddle desprezava pessoas fracas

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novembro, 1997 

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novembro, 1997 



Tom Marvolo Riddle 



   O Ministro da Magia era alguém tão fácil de manipular que quase causou tédio em Tom. Em dois meses, Thomas Slytherin já tinha quase tanto poder quanto Fudge. 

 Tom sempre fora uma criança quieta e observadora, entendia sobre as pessoas. Era fácil para ele conseguir as coisas, pois Tom sabia o que os outros gostariam de ouvir, sabia as palavras certas para conquistar alguém, sabia o jeito certo para seduzir. Para ele, o Ministro Fudge era fácil.

 Ele apagou o cigarro que tinha e ajeitou o enorme sobretudo em seu corpo. A riqueza combinava com ele. As roupas pretas e esmeraldas de grife, os anéis de herança, o broche de serpente que sua Arabella lhe deu. Tudo nele gritava elegância e poder. 

 Caminhando pelos corredores do Ministério, ele ignorou os olhares que recebia, eram irrelevantes e de bruxos irrelevantes. Quando entrou no elevador para ir em direção à sala das Profecias, ele se permitiu pensar. 

 Tom sentia que estava cada vez mais perto de descobrir quem havia dado as ordens a Bellatrix. Sentia um êxtase eletrizante com a ideia. Aquele mistério era no mínimo intrigante. Como uma sociedade inteira pode se esconder por tanto tempo? E porque só agora resolveram aparecer? Eram tantas perguntas que rondavam sua mente que às vezes, era difícil conciliar tudo. 

— Senhor Slytherin — Catarina Rosier disse de jeito melodioso e sensual entrando no espaço fechado do elevador. 

 Catarina era a irmã mais nova de Evan, era tão bonita quanto o irmão e sensual. Ambos compartilhavam o cabelo loiro, seus olhos eram cor de mel, mas era apenas isso. Ambos não conviviam e tão pouco se falavam. Tom se lembrava de ter a visto a anos atrás, na adolescência. Quando Evan recebeu a marca negra, Catarina estava lá, mas nunca foi marcada como uma Comensal. Ele se lembrava do flerte barato dela, do qual ele sempre recusou. 

 Catarina podia ser bonita e manipuladora, mas era uma mulher fraca e de poucos ideias. E Tom já tinha uma linda e explosiva alma gêmea. 

 — Senhorita Rosier — Tom respondeu de forma mais seca. — Acredito que não tenho tempo para uma conversa, acabei de ver o Ministro e preciso voltar aos meus afazeres.

— Um homem tão culto e honroso — Catarina riu baixo com sarcasmo. — Ah, como sua alma gêmea tem sorte.

 Tom sorriu com desprezo para ela contraindo seus músculos. Aquela centelha de magia das Trevas se revirando dentro de si. 

— Tem algo útil a dizer ou continuará com o mesmo flerte barato para levar qualquer um para cama? — Foi a vez de Tom sorrir. Eram palavras cruéis e caluniosas para se dizer a uma mulher da alta classe, mas Tom nunca se importou de colocar as pessoas em seu lugar. 

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