( cap. 7 ) planos para Julho

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junho, 1997

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junho, 1997

Tom Marvolo Riddle 


  Os meses se tornaram monotonamente entediantes para Tom rapidamente. Seus planos sobre o Ministério estavam indo melhores do que ele esperava. Ainda não havia revelado ao mundo que sua cruel Arabella era sua alma gêmea, esperando um momento mais oportuno. 

 Tom não era uma boa pessoa, todos sabiam disso. Crescendo no período da Segunda Guerra Mundial, o Riddle se viu muito facilmente acostumado com a Guerra. Os estudos sobre horcruxes não eram muito profundos, poucos haviam se atrevido a entrar nesse meio da magia, Tom teve sorte, mesmo tendo perdido a sanidade, havia conseguido retornar com sua grande e esperta mente intactas novamente. Ele mesmo podia admitir que o que havia feito era horrível. Quer dizer, começar uma guerra por algo tão simplório e ridículo como sangue puro era o cúmulo, e hipócrita, já que o mesmo era mestiço.

 O Lorde das Trevas não negaria que ainda sonhava em comandar o mundo bruxo, mas dessa vez ele faria direito, seguiria o meio mais fácil e provável, a política. Seria fácil destronar Fudge, a pobre ovelhinha com medo dos lobos.

 Dumbledore ainda seria algo a ser lidado. Afinal, se Tom havia se tornado aquele mau cruel e implacável, em sua parte era culpa do grande líder justo e bondoso que havia derrotado o primeiro Lorde das Trevas.

 Não que ele culpasse o velho, não, seria crédito demais. Tom era o que era por si mesmo. Cometeu muitos erros que o destruiu, mas ele aprendeu com eles. Tom também pensou que a grande inclinação de Dumbledore sobre ele se tornar alguém maligno eram as semelhanças que ele tinha com Gellert Grindelwald. Talvez o diretor apenas tenha tentado evitar uma Segunda Guerra, o que foi falho de qualquer jeito.

 Tom também descobriu que Dumbledore não era tão inteligente quanto parecia. Havia sido equivocado de tantas formas. Tom podia sim amar, talvez não do jeito que as pessoas achavam, mas ele sabia que sentia sim algo por Arabella. Desde o momento que pôs seus olhos nela quando voltou a vida, uma necessidade queimando reinou em sua pele, querendo nada mais do que se aproximar e tocar seu rosto enquanto encarava as grandes íris verdes brilhantes que pareciam conter a pior das maldições da morte.

 Sentiu o laço se contorcer em sua pele, um lembrete constante de que faria meses que não ficava cara a cara com a Potter. Arabella finalmente completaria Hogwarts e então Tom poderia investir nos próximos passos em seu relacionamento. Sua Arabella ainda estava dividida, achava que seria muito mais fácil se fossem inimigos. Mas Tom sabia e estava descobrindo a verdade.

 Ambos eram iguais. Tanto Arabella quanto Tom tinham um núcleo mágico beirado às Trevas, ambos eram complementares um do outro. O Riddle tinha ido atrás da Grande Profecia que estava no Ministério, e quando a ouviu novamente, pôde notar que algo estava estranho.

  Incubado em seu escritório atrás de respostas, o mesmo ainda não havia descoberto nada do que Bellatrix já não havia revelado sob tortura. A Profecia não era totalmente verdadeira e ela não havia matado os Potter por vontade própria, quer dizer, não havia sido ela a planejar o ataque.

EVERYTHING BLACK; t. riddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora