( cap. 13 ) E é Potter-Black, professor

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Outubro, 1997

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Outubro, 1997




Arabella Lyra Potter-Black 


  Setembro havia passado mais rápido do que Arabella poderia imaginar. Tudo estava excessivamente rápido demais. 

 Seu último ano escolar estava pedindo demais de Arabella e os únicos momentos que conseguia relaxar ultimamente era a noite em seu dormitório antes de dormir. Ela se divertia assistindo aos jogos de quadribol de Theodore e Draco, que estavam mais do que focados em levar a taça esse ano. 

  Ela estava tentando conciliar suas notas, seus amigos, cartas para seu pai e seus tios e sua pequena investigação. Arabella até pensou por um momento em perguntar — confrontar — o diretor de Hogwarts, mas ela mesma logo afugentou a ideia porque percebeu que era estupidez perguntar ao homem que mentia para ela para lhe contar a verdade. 

 Arabella também sentiu, por mais que odiasse, o laço com seu odioso Tom tremular. Claro, fazia sentido, faria um mês que Arabella nem ao menos conversava com ele telepaticamente. Seu diário — a horcrux dele — ouvia seus pensamentos com frequência, já que ela não havia superado seu vício e conversava com ele toda a noite. 

 Era estúpido, ela sabia. Conversar com a memória dele e evitá-lo na vida real. 

 Mas para Arabella era diferente. Seu Tom, o Lorde Slytherin que estava saindo na capa do Profeta, era um homem que tinha a habilidade de derreter qualquer bom senso em seu cérebro; Ativar uma possessividade que Arabella não aceitou que tinha. Aquele Tom Riddle que com um toque roubava todo o seu ar. 

 O diário era diferente. Aquela memória adolescente dele era devoto a ela e a seus pensamentos, era seu confidente e no momento, era tudo o que ela queria. 

Meu doce veneno, 
evitar a minha outra versão poderia
ser qualificado como tortura. 
Sabe disso, não sabe? 

 Arabella não pode evitar o pequeno sorriso que enfeitou seus lábios enquanto as palavras desapareciam.

Meu querido monstro, 
se ele sobreviveu tantos anos 
sem mim antes, pode sobreviver 
mais esse ano


 Arabella estava prestes a fechar o caderno quando viu novas palavras surgirem.

Posso garantir a você, 
meu doce veneno,
Apenas um dia sem a consciência 
de sua existência é capaz de tornar 
até o pior dos homens em uma poça 
desesperada por você. 



 Aquele Tom também não escondia a malícia e a necessidade de estar com ela. Aquele Tom adorava usar todo o charme que tinha contra ela, como se fosse um poço de água te puxando para o fundo, sem meios de escapar. 

EVERYTHING BLACK; t. riddleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora