( cap. 10 ) Palácio Mental

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Obs: isso se passa no mesmo dia, alguma horas após os acontecimentos do prólogo, então recomendo você dar uma rápida relida para recordar antes de ler esse capítulo. Bjs da Dani:)

 Bjs da Dani:)

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Agosto, 1997

Arabella Lyra Potter-Black 

  Arabella admitiria que não havia sido uma boa ideia ir até a Mansão Malfoy em seu aniversário atrás de Tom. Depois do episódio no Ministério estava óbvio para todos na casa que Arabella estava fora de órbita, principalmente depois que seu diário sumiu. 

 Mas ir até a Mansão e acabar duelando com Tom Riddle? O fodido Lorde das Trevas? Isso, isso havia sido um erro muito estúpido no qual ela culpou seus genes Potter. 

 E seu pai parecia furioso.

 Merlin, furioso demais.

Seja minha Arabella. Seja minha.

 Havia tanta tentação ali, tanta manipulação beirada ao desejo nas palavras de seu Tom. Aquele cemitério conseguiu arranjar pensamentos que Arabella negou até o âmago de seu ser.

— Merlin Arabella! Duelar com Voldemort! — Regulus caminhava de um lado para o outro, frustrado. — Onde você estava com a cabeça? E arrastar os garotos com você, causando uma enorme briga no meio da sala de estar de Narcisa! Tem noção que você poderia ter morrido? 

 Tom não a teria matado, ela tinha certeza disso. Ele tinha tido tantas oportunidades e nunca havia feito nada mais do que a provocar, ou roubar toda a sua gravidade com seus olhos vermelhos.

— Eu sinto muito pai — Arabella sussurrou melancolicamente.

 Regulus suspirou em desgaste e ergueu seu rosto, olhando para o olhar perdido de sua filha.

— Por que fugiu Arabella? 

— Meu diário, alguém roubou meu diário — Arabella respondeu. — Convenci Theo a me ajudar com o feitiço e fomos até a mansão Malfoy. Foi quando encontrei Riddle e os outros. E quando vi, estava frente a frente a ele, pronta para lançar uma maldição que nem tenho forças. 

— E por que esse maldito diário é tão importante? 

 Seu pai não entenderia. Como poderia? Ele não estava ligado a ninguém pelo resto da vida de forma romântica como ela. 

 Aquele diário não era apenas um diário. Nele habitava o monstro que Arabella teimava em cuspir seu ódio. 

 A memória de Tom é sua horcrux não pertencia a ninguém além dela, seu próprio confidente enjaulado.

 Ela não sabia quem havia roubado o diário de seu quarto, ou como ele acabou nas mãos do Riddle. Arabella apenas tinha certeza que depois daquele episódio no cemitério, com Tom sussurrando em seu ouvido as palavras mais desejadas e pecaminosas que ela estava disposta a se render à escuridão, por um bom motivo.

EVERYTHING BLACK; t. riddleOù les histoires vivent. Découvrez maintenant