falas em Itálico = ofidioglota ( língua das cobras )
dezembro, 1997
Arabella Lyra Potter-Black
A Mansão Slytherin gritava riqueza e poder, Arabella notou. Haviam estátuas de cobras demais em sua opinião, se pudesse dizer.
Quando entrou pela grande porta da frente acompanhada da pequena elfa doméstica, ela sentiu os nervos se espalharem por completo.
E ali ele estava, escorado no corrimão da escada, apagando um cigarro enquanto sorria perigosamente para ela.
Porque o mau tinha que ser tão charmoso?
- Deslumbrante como sempre, minha cruel Arabella - Tom disse se aproximando.
- Horrível como sempre, meu amor - Arabella respondeu permitindo que o mesmo segurasse sua mão e a beijasse, como um homem de verdade.
Tom adorava esconder sua maldade sobre seu cavalheirismo muito charmoso.
- Vamos ao meu escritório.
Arabella ficou tensa quando o mesmo colocou uma de suas mãos em suas costas e a guiou escada acima. Toda vez que Tom a tocava, era como se uma chama os consumisse e os queimasse.
- Como foram as festividades? - O Riddle perguntou enquanto se sentava em sua cadeira.
- Maravilhosas, meus tios vieram de viagem. Até o tio Peter apareceu para comemorar - Arabella sorriu ao pensar em sua família.
Tom não quis dizer que guardou aquela imagem como uma oração de esperança.
- E as suas?
- Não comemoro nada - Tom respondeu desinteressado. - Eu te chamei aqui porque você cumprir seu papel e eu preciso matar uma falha.
- E o que seria?
- Matar Voldemort, é claro - Tom sorriu perspicaz vendo o olhar em seu rosto. - Quando criei Voldemort, eu era apenas um adolescente, tinha minhas ambições mas não o conhecimento que tenho hoje. Eu queria poder, queria o mundo aos meus pés. Era um sonho adolescente, mas já deveria ter sido reconhecido. Há certa beleza nisso, sabe? Um garotinho órfão que não tinha nada se tornando líder dos garotos ricos que no final, queriam servir alguém. Eles eram detestáveis, não sabiam que estavam sendo manipulados até, bom, você deve saber.
Arabella concentrou seus olhos nele. Era raro Tom falar sobre seu passado e mesmo negando, ela prestava atenção em cada mísero detalhe de sua vida quando lhe fornecido.
- Eu queria terror - Tom virou o rosto, seu olhar viajando sobre sua estante de livros. - E consegui isso, mas seria impossível continuar e ainda sim ter o que quero. Voldemort pode não ter aparecido, mas ainda está fresco na memória de todos. Eu preciso matá-lo, desassociá-lo da verdade, tornar ele apenas uma página distante da história.
YOU ARE READING
EVERYTHING BLACK; t. riddle
FanfictionEVERYTHING BLACK | " oh, como eu amo e odeio isso ao mesmo tempo. Você e eu bebemos o veneno do mesmo vinho. " ERA COMUM NO MUNDO MÁGICO que crianças nascessem com pequenas tatuagens em seus corpos. Tatuagens que simbolizavam sua alma gêmea. Mas...