(20) Love Story | 2012

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Cause we were both young,
when I first saw you

—Taylor Swift

Ammybeth podia ter dito algumas vezes que o meu comportamento era insano, ou que aquilo que fiz era completa loucura

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Ammybeth podia ter dito algumas vezes que o meu comportamento era insano, ou que aquilo que fiz era completa loucura. Os meninos podem ter falado também, assim como Mary. Mas, quando eu vi a menina descer as escadas de seu dormitório segurando uma bolsa da Hello Kitty gigante, e um passaporte entre os dedos, eu soube que ela também não era exatamente normal.

Tive a mesma percepção no dia em que nos conhecemos, quando ela deixou de ir para o seu quarto de hotel, para ficar comigo. Algo no rosto de Ammy tornava explícito o seu medo de deixar passar algum momento. Ou que ela gostava de tomar decisões impulsivas, por conta dessa vontade de viver estampada nos olhos. Foi isso que me encantou tanto, afinal.

Ammybeth era fascinante. Eu estava fascinado por ela e... completamente absorto naquilo, enquanto eu tentava me concentrar no início da estrada até Londres, onde pegaríamos o avião.

Eu não sei porque eu havia prometido a ela que não me aproximaria, naquela viagem. Porque não tinha a menor possibilidade de eu cumprir aquilo, principalmente se ela ficasse sorrindo linda assim.

 Porque não tinha a menor possibilidade de eu cumprir aquilo, principalmente se ela ficasse sorrindo linda assim

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—Você deveria escolher. -Graham disse para mim, enquanto me entregava uma caixa pesada.

Eu abri um gigante sorriso -mais um das dezenas que eu já tinha fornecido aos meninos, desde que saímos de Oxford. Aquela caixa estava recheada de um milhão de maravilhas musicais, e eu estava grata pela opção de escolher um daqueles CD's, ao invés de ficar ouvindo a rádio.

Coloquei a caixa no piso do carro, enquanto eu tirava alguns deles para mim, espalhando pelo meu colo e pelo assento de Dylan, que estava ao lado de mim.

—Uau. -falei, rindo para "Fearless", da Taylor Swift- Nunca imaginei que vocês gostassem de Country Pop.

—Nós não gostamos, na verdade. -Graham riu- Isso é coisa de Mary.

Mary. A mulher para quem eu liguei, aproximadamente, 11 vezes no mês passado, por culpa do amigo deles. A diretora criativa da banda que, de acordo com o que eu tinha entendido, pelas piadinhas jogadas no ar, mexia com o coração daquele baterista. Engraçado. Graham ficava revirando os olhos, quando os meninos tiravam qualquer onda sobre aquilo, mas, agora, citando o nome da mulher, seus olhos brilharam.

Soa Como Desastre (+18)Where stories live. Discover now