(31) Radio | 2012

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Now my life is sweet like cinnamon
Like a fuckin' dream I'm livin' in

—Lana Del Rey

—Lana Del Rey

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—Você... -eu suspirei, sentindo uma tremenda dificuldade para falar- precisa parar.

Matty riu, e eu consegui sentir a vibração daquilo na minha pele, deixando-a ainda mais arrepiada. Eu estava tendo calafrios, por conta das suas mãos no meu pescoço, e depois nas minhas coxas e... ah. Porra.

—Por que? -ele perguntou, com a voz suave como seda.

Por um segundo, eu quase esqueci o porquê. Mas pisar nos fios de uma caixa de som, ouvir pessoas gritando de um lado para outro, e a plateia cantando com a banda de abertura me fizeram lembrar bem.

—Porque você tem que entrar no palco em... -olhei em direção ao relógio de parede, no alto- 12 minutos.

Matthew beijou o meu pescoço, e aquela era uma das regiões mais perigosas para ter os seus lábios. Era sensível demais. Fazia com que eu sentisse a eletricidade de cada átomo do corpo dele e eu ficava completamente bamba, por conta daquilo.

—Preciso da metade desse tempo para te fazer gozar. -ele sussurrou.

E as borboletas no meu estômago só aumentavam. Eu odiava como tudo de mim  reagia de forma desproporcional, a cada coisa que ele falava... ou sentia. Parecia que o meu corpo era formado por gasolina, e ele estava constantemente tentando colocar fogo nele. E conseguindo. Porra, estava conseguindo demais.

Depois de termos demorado horas para sair da cama,  não achei que eu sequer tivesse energia para ficar excitada novamente. Bem. Obviamente eu estava errada, considerando que agora eu estava em um canto escuro da coxia, ouvindo um milhão de vozes e passos em volta de nós, e mesmo assim pensei que, talvez, eu devesse deixá-lo fazer aquilo.

—É sério. -eu disse, colocando as mãos em seu peito, para lhe afastar.

Caralho. Eu realmente estava orgulhosa de mim por ter conseguir resistir.

—Sem graça...

—10 minutos. -declarei.

Ele revirou os olhos, tirando as mãos de mim, e passando-as pelo cabelo, numa tentativa quase bem sucedida de arrumar os fios, que eu desalinhei.

—Mas o show não começa sem o vocalista, sabe? Eles podem esperar um pouco...

Pois é.

Quer dizer, não. Não podem.

—Hm... vocês se atrasaram em todos os quatro shows que assisti da banda. -falei, e não era mentira- Esse era o motivo, então?

Ele sorriu.

—Já está com ciúmes?

—Não. -revirei os olhos- Sou muito bem controlada.

—Que bom. -Matthew colocou as mãos em meu ombro, e então arrumou a minha blusa- Porque alguém tem que ser. E esse alguém, definitivamente, não sou eu.

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