"-Você vai ser minha de novo -Matthew declarou, com a voz mais rígida, do que carinhosa- Não me importa quanto tempo vai demorar. Não me importo se você vai resistir. Mas acontecerá."
Quando o amor pareceu não ser o suficiente para mantê-los juntos...
And every time I kiss you, baby, I can hear the sound Of breaking down
—The Neighbourhood
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Quando Matthew saiu da minha casa, e eu fui para a cama, Liam já estava dormindo.
Enquanto eu trocava de roupa, hidratava a minha pele, e fazia todo o resto da rotina noturna, eu não consegui tirar os olhos dele.
Eu sabia que ele estava irritado para cacete, mas, enquanto dormia, eu só via tranquilidade em seu rosto. E acabei me perguntando como seria a nossa vida, se aquelas expressões calmas fossem mais constantes. Me perguntei se seríamos mais felizes do que já éramos, se ele fosse um pouco mais compreensivo, ou respirasse alguns segundos, quando algo ruim acontecesse.
Mas as coisas eram como eram. E isso não me fazia deixar de amá-lo, apenas significava que... que, no fim, era uma sorte do caralho, não estarmos nos vendo todos os dias. Porque conseguiríamos sobreviver a um final de semana caótico, mas se fosse mais que isso, eu não aguentaria.
Mas eu, definitivamente, aguentaria olhar para ele, todas as manhãs de domingo, enquanto a luz atravessava a janela e alcançava o seu rosto, iluminando-o em tons de laranja.
Acho que quando isso acontecia, eu apenas me segurava a tudo o de bom que já tínhamos vivido.
—Eu sei o que você está fazendo. -ele falou, assim que os meus lábios encontraram o peitoral descoberto dele.
Eu sorri, não me importando muito com o tom dele e, de repente, minhas pernas já estavam em volta de seu corpo.
—Hm... -suspirei, enquanto eu pressionava os meus quadris contra ele, já sentindo um desejo se formar, dentro de mim- E o que eu estou fazendo?
Nós dois nos encaramos por alguns instantes e ele sacudiu, de leve, a cabeça, me fazendo rir.
Liam passou as mãos pelo meu corpo, por baixo daquele tecido de seda que o cobria, e isso fez com que eu me arrepiasse inteira. Principalmente, no momento em que ele jogou aquele pouco pano, ao lado da cama.
Eu estava especialmente bonita, para ele. Já tinha soltado os fios, deixado-os cair pelo meu pescoço, meus lábios eram rosados, por conta da manteiga de cacau, e eu tinha escolhido o quimono vermelho para dormir, pensando no momento de acordar.
—Sendo doce, para que eu esqueça o quanto me deixou irritado.
Esse era o momento em que qualquer frase perigosa, poderia se tornar algo sensual.
Então, abri o sorriso mais perfeito que existia, e comecei a me mover sob o seu colo, jogando a cabeça para trás, por conta do prazer que aquilo me causou.
—Está funcionando? -perguntei, e, segundos após, tentei tirar o pouco tecido que o cobria, com uma das mãos.
Olhei para ele, vendo suas expressões tomarem uma luxúria maior, fazendo com que eu me sentisse completamente satisfeita.
