53 | the grudge

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It takes time to forgive
But I don't feel strong
Oh
Do you think that I deserved it all?

—Olivia Rodrigo

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Eu, particularmente, acho importante ler esse capítulo depois do 52, porque na briga de Ammy e Matty, citam-se algumas coisas referentes a esse dia.

Gatilhos de dependência química.

Gatilhos de dependência química

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Ammybeth, novembro de 2012. No dia em que tudo acabou.

Eu tinha controle de muitas coisas na minha vida. Eu fui uma pessoa extremamente racional por anos, e aprendi a lidar com os piores tipos de sentimentos do mundo, na casa onde eu morei. Eu sabia contornar situações, sabia como impressionar as pessoas e fazer o que elas queriam que eu fizesse. E tive uma certeza daquilo, no instante em que eu saí da reunião com Bob Minnette, na grande Nova Iorque.

Fui sozinha até lá. Os meninos da The Grave estavam em Saint-Tropez, para um show. O empresário deles, quem me apresentou a Bob, não pôde me acompanhar. Mary, minha amiga que entendia muito mais de negócios do que eu jamais poderia, também não teve como vir.

Eu enfrentei o nervosismo sozinha. Fui até lá, mostrei todas as músicas que eu já havia finalizado em toda a minha vida, e contei uma história bonita sobre o sonho de ser gerenciada. É claro que eu não precisava daquilo.

Com todos os seguidores que surgiram nas minhas redes sociais, desde que comecei a namorar Matthew, com todas as manchetes em que estávamos juntos, com todos os shows que eu havia tocado com os meninos... as pessoas começaram a fazer fila, quando eu disse que pensava em lançar um álbum.

E eu falei de música com Bob. Eu conversei, e five a certeza de que eu sabia me controlar bem, e administrar bem as minhas confusões, já que terminei a reunião com expressões de calma, completamente contrárias ao meu verdadeiro sentimento.

Mas havia uma pessoa no mundo que me balançava completamente. Uma pessoa que fazia com que eu saísse de mim, que eu abandonasse Nova Iorque ainda estando cheia de assuntos pendentes, que eu pegasse o primeiro voo para a França, fazia com que a minha taquicardia subisse a todas as partes do meu corpo, me dando ânsia de vômito.

Esse alguém era Matthew.

Era por Matthew que eu estava voltando. Era por ele que eu voltaria um milhão de vezes. E se Bob Minnette quisesse esquecer do assunto, por eu ter largado-o sem comparecer ao segundo encontro marcado, eu não dava a mínima.

Mas Dylan dava. Ou, ao menos, foi o que ele me disse ao telefone, quando eu o xinguei de todos os nomes possíveis e cobrei qualquer tipo de explicação, para aquela porra que rodava a internet.

Soa Como Desastre (+18)Where stories live. Discover now