40 | Cornelia Street

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I hope I never lose you
I hope it never ends
I'd never walk Cornelia Street again

—Taylor Swift

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Esse é o primeiro capítulo de 2012, no novo formato. Espero que seja legal ❤️

Em homenagem ao capítulo passado, que começou em uma manhã de domingo, essa memória vem, para vocês, e para eles ❤️


Em homenagem ao capítulo  passado, que começou em uma manhã de domingo, essa memória vem, para vocês, e para eles ❤️

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Ammy, junho de 2012. Três meses depois da viagem à Los Angeles.

Matthew estava com expressões satisfeitas no rosto, e era uma das visões mais lindas que existiam. Quando o sol iluminava a sua pele bronzeada, parecia que tudo nele brilhava, e eu teria que agradecer a Sarah, por ter deixado o dormitório só para mim.

Era meio estranho um cara como ele estar aqui, em um apartamento universitário, depois de ter aparecido no campus quando eu estava em aula, parando-o completamente. Mas eu não ligava muito.

Desde que eu apareci no palco com eles, pela primeira vez, as coisas tinham mudado muito. E em todos os lugares.

Na América, meu padrasto e meus irmãos me chamavam de vadia interesseira. Na Inglaterra, meu pai me forçou a colocar implante hormonal, porque a ideia que ele tinha sobre famosos com banda, era a do Mick Jagger (tipo sair engravidando todo mundo por aí). Na faculdade, as pessoas me tratavam um pouco diferente, com exceção de Sarah.

Mas a maior questão estava na internet. Eu tinha ganhado centenas de milhares de seguidores, e tinha começado a ter cuidado com o que eu postava, porque estava tudo associado a Matthew e à banda dele.

Às vezes, aconteciam situações meio irritantes. Mas tudo se tornava irrelevante, porque a consequência era ter ele assim, para mim.

Eu não tinha dito a ele, mas acho que eu estava o amando.

E, como não podíamos ter isso todos os dias, eu aproveitava cada segundo estando perto do homem. Cada vez que ele vinha a Oxford -que estava se tornando bem frequente, agora que os shows tinham cessado-, ou cada vez que eu ia a Londres, era uma avalanche que sentimentos bons e enlouquecedores.

Eu amava o rosto dele. Amava tocar a sua pele despida, de manhã, ou em qualquer outro horário. Eu amava escutar a voz dele, e principalmente quando estava conversando besteiras, como agora.

—Eu quero ter um montão de filhos. -ele disse, com um pequeno sorriso se formando.

Esse era o nosso assunto, do momento. Nem lembro quando tínhamos chegado nele. Acho que quando eu estava desabafando sobre aquele implante contraceptivo, que estava mexendo com toda a minha química cerebral. Ou foi outra coisa. Não sei. Em geral, a conversa fluía muito bem, com ele.

Soa Como Desastre (+18)Where stories live. Discover now