53 - capítulo

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                   Pov's Becky







Tranquei á porta.

Freen estava distraída, sua cabeça estava baixa e suas mãos seguravam um papel, absoluta na leitura, não percebeu a minha proximidade até que parei um pequeno metro de distância e pigarrei. Ela se assustou com a presença e ergueu a cabeça num sobressalto. O susto deu lugar á surpresa ao me ver, os seus olhos arregalaram, principalmente quando abrir o cinto do sobretudo, desabotoei os botões e deixei o mesmo cair no chão, revelando a minha nudez. Minha bolsa também foi parar no chão.

Senti-me poderosa com o olhar de minha mulher pelo o meu corpo. Olhou-me dos pés a cabeça, parecendo memorizar cada pedacinho de minha pele que queimava como brasa pelo poder do seu olhar. De pronto, meus pelos enrijeceram, os meus mamilos incharam á um ponto de se tornaram doloridos para serem tocados e o meu sexo vibrou, quente, se contraindo violentamente tão carente de atenção que fazia as pequenas gotas escorrer pelos meus lábios maiores até as minhas virilhas.

Depois de me olhar detalhadamente, seus olhos encontraram os meus. Estavam dilatados, iluminados pela luxúria. Sua caixa torácica subia e descia rapidamente, sinal que estava ofegante. E como eu gosto de vê-la assim, queimando de desejo, tanto como eu.

— Becky... — sua voz soou rouca, sensual. Estremeci. — Que surpresa mais deliciosa.

Sorrir de canto de boca. Um sorriso safado que dava vazão á tudo que eu tinha em mente. Ela mordeu o lábio inferior, caminhei lentamente até minha mulher, ciente que ela acompanhava os meus passos com o olhar. Eu não tenho vergonha da minha nudez, sei que estou atraente desta forma: Nua, apenas com o colar e os sapatos como acessórios.

Pousei as mãos em cima da mesa e espalhei todos os papéis que tinha em cima, sem me importar com a importância dos mesmos. Pela expressão de Freen, ela também não se importava nem um pouco, estava vidrada nos meus atos. Subi em cima da mesa, era grande o suficiente para que eu ficasse de quatro e engatinhasse como uma gatinha até minha mulher. Mantive o contato visual, mantendo-a presa em meus olhos.

— Já almoçou? — perguntei baixinho, me aproximando mais...

— Sim... — ela respondeu, entrando no joguinho.

— Que bom. Por que eu vi trazer a sobremesa. — parei a centímetros de distância do seu rosto.

Freen olhou dos meus olhos para os meus lábios, em segundos, puxou-me pela nuca, dando-me um beijo que fez a minha alma estremecer. Selvagem e intenso. Os nossos lábios se conectaram e nossas línguas se encontraram com fúria, explodindo toda a vontade que tínhamos dentro de nós. Foram dois dias de jejum por conta do Natal. Parecia pouco, mas para nós que tínhamos uma vitalidade e fome nata por sexo, era uma eternidade.

O meu corpo foi puxado, meus joelhos deslizaram pela mesa de vidro, minhas mãos tatearam um lugar para segurar, mas Freen se levantou e os meus braços se agarraram ao corpo dela, enquanto, suas mãos deslizaram ousadas pelo meu corpo, segurou-me pelas coxas e puxou de vez, fazendo-me sentar em cima da mesa com ela entre as minhas pernas. Nenhum momento os nossos lábios se soltaram.

Trabalhei rápido, puxei os botões da blusa dela que estouraram e voaram para longe, afastei o tecido e acariciei a barriga da minha mulher, subir as mãos até os seios e apertei com vontade, enchendo as minhas mãos da maciez, mesmo por cima do sutiã, sentir os mamilos reagirem a minha investida. Ela gemeu em minha boca, e apertou as minhas coxas, causando-me arrepios intensos.

Á sala está quente. Ou eu que estou quente demais, a transpiração se fez presente, exigindo mais ar. Soltei os lábios de Freen e respirei ofegante, principalmente porque ela tinha atacado o meu pescoço com chupadas intensas, levando-me ao céu. Enlacei as pernas na altura dos quadris dela, puxando-a mais para mim.

True Love - FreenBeckyWhere stories live. Discover now