Lucerys Velaryon nunca se considerou uma pessoa religiosa, entretanto, quando a oportunidade da glória eterna bate à sua porta, vestida em um terno preto com cabelos prateados, o jovem rapaz não hesita em vender sua alma. Em meio a escolhas sombrias...
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"__Nossos olhares se encontram como chamas dançantes, uma conexão ardente que transcende as palavras__”
Corpos nus entrelaçavam-se numa dança envolvente, repleta de sensualidade e paixão. Lucerys e Aemond se entregavam completamente ao néctar voluptuoso um do outro, como se suas almas dependessem desse êxtase para pulsar com vida.
O quarto, outrora frio e silencioso, transformara-se em um ambiente impregnado de calor, tão intenso quanto as chamas do tártaro. Os gemidos de prazer e súplicas ressoavam como melodias apaixonadas, preenchendo cada centímetro das paredes do lugar com uma sinfonia ardente.
—Revele-me, meu amado passarinho, qual é o anseio que queima em sua alma, e eu o atenderei por completo — proclamou Aemond, fixando seus olhos na graciosa forma nua de Lucerys, uma devoção inesperada refletindo em seu olhar.
O mais jovem repousava sobre o corpo despido do demônio, suas mãos pálidas e longas marcando com firmeza a cintura morena, antecipando marcas vermelhas que seriam testemunhas do encontro íntimo. Contudo, tais preocupações eram efêmeras para Lucerys naquele momento de entrega.
—Oh, meu nobre lorde, desejo tudo aquilo que vossa generosa vontade quiser me conceder — murmurou o moreno com um sorriso presunçoso, inclinando-se para beijar de maneira provocativa o peitoral alvo do albino.
Aemond inverteu as posições, reassumindo o controle da situação com uma intensidade apaixonante. O albino inclinou-se, entregando beijos ardentes nos lábios carnudos do mais jovem, que respondeu com a mesma fervura de desejo.
O demônio deslizou sensualmente pelo corpo do moreno, abrindo caminho até o ponto mais íntimo de suas pernas fartas. Traçou uma linha provocativa de beijos, desencadeando suspiros agitados e gemidos contidos, cada toque carregado de uma paixão que incendiava o ambiente.
—Nesta noite, eu sou quem irá satisfazer todos os seus desejos — sussurrou o albino, fitando os olhos castanhos com uma expressão de submissão ao moreno. — Então, Lucerys, revele-me qual é o seu desejo mais profundo nesta noite? — sorriu, exibindo seus caninos afiados com um toque irresistivelmente sedutor.
Lucerys, por um momento, sentiu-se imerso em um sonho irresistível, mas se fosse o caso, ele rogava a Morfeus para que não o acordasse, pois a urgência de possuir aquele homem ultrapassava a própria realidade.
— Eu te quero — sussurrou com ardência, a voz carregada de desejo — Quero sentir cada parte de você até o último suspiro — concluiu, deixando claro seu anseio, e o albino captou a mensagem.
Aemond, meticulosamente, dedicou-se a beijar cada centímetro do corpo nu diante dele, aproveitando cada súplica e gemido, eternizando aquele momento em sua memória. Cada toque era uma sinfonia sensual, e cada som ecoava como uma promessa de prazer.
O toque sutil da boca do albino explorava cada centímetro da pele de Lucerys, despertando reações intensas e visíveis no moreno. Foi nesse momento que os gemidos de prazer se desencadearam, ecoando descontroladamente enquanto Lucerys entregava-se ao êxtase, sua expressão uma fusão de desejo e rendição, enquanto seu prazer se desfazia na hábil boca do demônio.
