(13) ESTRELA CAÍDA

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"__No eco da traição celestial, a Estrela mergulha no crepúsculo de sua própria ascensão__"

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"__No eco da traição celestial, a Estrela mergulha no crepúsculo de sua própria ascensão__"

Aegon já sobrevoara cada recanto do submundo, desde as tocas dos vampiros até os ninhos das fadas, sem encontrar vestígios de Jacaerys. O arcanjo, visivelmente desesperado, revelava sua angústia no rosto albino. Desconhecia os motivos pelos quais os anjos buscavam o demônio, mas uma sensação sombria pairava, especialmente considerando que o céu se mostrava mais caótico que o próprio inferno.

Recorrendo à última esperança, Aegon dirigiu-se ao Palácio do Demônio em busca de pistas, mesmo que fossem apenas traços de sua essência demoníaca. Ao adentrar o local, percebeu uma energia celestial intensa, pertencente à sua irmã Gabriel, indicando que ela estivera ali.

Ao percorrer o salão, devastado por uma aparente batalha, o arcanjo avistou gotas de sangue de Jacaerys no chão, além de um fragmento de aço celestial. Um peso se abateu sobre Aegon, compreendendo que o aço celestial infligia dor às criaturas da noite, incluindo os demônios.

Sem hesitar, Aegon desdobrou suas imponentes asas e deixou o submundo. Tinha uma ideia clara de para onde os anjos haviam levado o demônio. Pousando numa fazenda repleta de animais, notou uma pequena capela cristã no centro, de onde ecoavam os gritos desesperados de uma criatura não humana, sabendo precisamente quem era.

Respirando fundo e contendo a raiva que crescia em seu coração, ele caminhou leve até a capela, onde os gritos agonizantes ecoavam cada vez mais alto.

Com cuidado, o albino empurrou a pequena porta de madeira, revelando Jacaerys em sua forma demoníaca, acorrentado e marcado por sangue e cortes profundos de horas de tortura. Seus olhos azuis tempestuosos refletiam a dor enquanto lutava para manter a consciência.

Aegon não hesitou em correr na direção do demônio, mas antes de alcançá-lo, foi impedido por duas lanças que prenderam suas asas.

—Pensou que seria fácil, irmão? O amor por essas criaturas repulsivas te transformou, mal parece o arcanjo guerreiro que eu conheci — reconheceu a voz da irmã.

—Gabriel — chamou ele. — Por favor, solte-o, eu te imploro — Aegon pediu, recebendo apenas um tapa em resposta.

—Patético. Nunca imaginei ver você implorar pela vida de uma aberração como essa — disse ela. Caminhou até Jacaerys, preso no centro da capela, e com a ponta dos dedos queimou a pele bestial do demônio, que gritava de dor.

—É a mim que você quer, não é? Ele não tem nada a ver com isso. Por favor, imploro, dou o que você quiser, apenas pare, pelo amor de Deus — suplicou Aegon, incapaz de suportar mais o estado deplorável de Jacaerys.

—Tudo bem, Miguel — disse ela, sorrindo com aquele olhar doce. — Vamos negociar de forma justa. Eu solto a sua aberração de estimação, e em troca, quero a Estrela da Manhã que você roubou de mim — propôs. — Então, o que me diz?

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