Capítulo 16 - Madripoor

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— Nosso primeiro passo é roubar um carro? — Sam perguntou seguindo Zemo.

— Eles são meus, colecionados pela minha família há gerações — Zemo informou abrindo o capo de um dos carros — eu passei anos caçando as pessoas que a HYDRA recrutou para recriar o soro — disse abrindo o capo de outro carro, procurando algo — porque assim que estiver disponível, alguém pode criar um exército de pessoas como os Vingadores — ele disse pegando uma bolsa, de roupas — Eu já encerrei o programa Soldado Invernal, uma vez, não tenho intenção de deixar meu trabalho inacabado, pra isso temos que interagir com pessoas de reputação cada vez pior — Zemo informou.

— Seja bem-vindo, já estamos fazendo isso — Sam comentou.

— A primeira parada é uma mulher chamada Selby, uma atravessadora que conheço e a partir dela, vamos subir — ele informou — Helena, preciso da Lehnsherr, não da Stark, está bem? — ele pediu se referindo não só ao sarcasmo, mas as roupas.

— Sei me virar.

— Eu sei que sabe, pequena ave — Zemo informou a chamando pelo apelido que havia a dado anos antes.

Momentos depois, Zemo havia se trocado, já que ele estava usando um uniforme policial, e eles foram em direção a um jatinho que estava do lado de fora.

— Então esse tempo todo você era rico? — Sam perguntou.

— Eu sou um barão, Sam, minha família era da realeza até o pai dela destruir meu país — Zemo informou.

— Sabia disso? — Lorna perguntou olhando para Helena.

— Sabia, eu lembro desse dia, foi quando o Pietro morreu — Helena contou.

— Nosso irmão? — Lorna pergunto enquanto eles entravam no jato.

— É, o nosso irmão — Helena confirmou.

Sam sentou na frente de Zemo, enquanto Bucky sentou-se ao lado de Sam e de frente para Helena, enquanto Lorna ficava atrás de Helena, em um tipo de sofá, ela estava deitada apenas olhando para sua irmã e recebendo os piores olhares de julgamentos vindos de Bucky. Zemo pediu um champanhe para ele.

— Nunca voei em um jatinho — Lorna comentou enquanto o jato levantava voo.

— Vamos voar em um jato quando quiser — Helena informou.

— Você tem um jato? — Sam perguntou.

— Eu sou uma Stark, faz parte do pacote de bilionária — ela comentou.

— Porque todo mundo aqui é rico, ou bancado por alguém rico? — Sam perguntou enquanto Bucky limpava seu braço de vibranium com um lenço.

— Eu não sou rico — Bucky contou.

— Helena te banca — Sam respondeu.

— Perdoe se estiver um pouco quente — disse o mordomo entregando o champanhe — a geladeira está desligada, mas eu vou ver se tem comida na cozinha.

Se não passar no teste do cheiro, de aos rapazes — Zemo disse em alemão.

— É bom ter o senhor de volta — o mordomo disse saindo.

— Vocês não sabem o que é ficar trancafiado em uma cela, ah, é mesmo, vocês sabem — Zemo comentou.

— Por que não diz pra gente onde estamos indo? — Sam perguntou.

— Me desculpem, eu estava fascinado por isso, eu não sei como chamar, mas, esta parte parece ser importante, quem é Nakajima? — Zemo perguntou olhando para Bucky.

— Merda.

No mesmo segundo, Barnes foi para cima de Zemo e com seu braço de vibranium o agarrou pelo pescoço, irritado.

— Barnes — Helena chamou.

— Se tocar nisso de novo, eu te mato — Bucky ameaçou.

— Barnes — Helena disse novamente enquanto Bucky pegava o caderno dele e voltava para seu acento.

— Desculpe, eu entendi que é uma lista de nomes, pessoas a quem você fez mal como Soldado Invernal — Zemo comentou.

— Não força — Bucky pediu olhando para Helena.

— A conexão de vocês é tão intensa, é como se ela lesse seus pensamentos, a pera, ela lê — Zemo informou.

— Abre a boca de novo pra falar de conexão ou qualquer merda, e eu te jogo dessa merda de jato — Helena ameaçou.

— Eu vi esse caderno, era do Steve quando foi descongelado, falei do Trouble Man e ele escreveu isso — Sam comentou — você ouviu? O que ce achou? 

— Gosto das músicas dos anos 40 — Bucky contou.

— Cê não gostou? — Sam perguntou super ofendido.

— Eu gostei — ele informou.

— É uma obra de arte, James, completa e abrangente, ela captura a experiência afro-americana — Zemo contou.

— Ele ta exagerando, mas tá certo — Sam rebateu — é ótimo, todo mundo adora Marvin Gaye.

— Eu gosto de Marvin Gaye.

— Steve adorava Marvin Gaye.

— Você deve ter admirado muito o Steve não é? Mas eu percebi algo quando o conheci, o perigo de pessoas como ele, de super soldados americanos é que colocamos eles em pedestais — Zemo disse.

— Olha as palavras, Zemo — Helena pediu sabendo do temperamento de Barnes.

— Eles se tornam símbolos, ícones, e aí começamos a esquecer dos defeitos deles, a partir dai, cidades voam e pessoas inocentes morrem, movimentos são formados, guerras são lutadas, você se lembra disso não é? — Zemo perguntou — como um jovem soldado sendo enviado para a Alemanha para deter um ícone louco, queremos viver me um mundo cheio de pessoas como o Caveira Vermelha? É por isso que estamos indo a Madripoor — concluiu.

— O que tem em Madripoor? Falou de la como se fosse a Ilha da Caveira — Sam perguntou.

— É uma nação insular, no arquipélago indonésio, era um santuário pirata no século dezenove — Helena contou.

— Manteve seus hábitos fora da lei, mas não podemos entrar lá como nos mesmos — Zemo contou — James terá que se tornar alguém que considera no passado — dito isso Bucky o olhou de canto e foi para a parte de trás do jato, um tipo de quarto.

— Eu vou atrás dele — Helena disse se levantando.

— Não, deixa que eu vou — Sam disse.

— Não, Sam, deixa que eu vou — Helena disse novamente, ele concordou com a cabeça.

— Tem algo rolando entre eles — Sam comentou.

— Obviamente tem, essa confiança são é só sobre as lembranças dele — Zemo contou.

— Você acha que eles transaram? — Lorna perguntou.

— Não, será? — Sam disse confuso.

— Tem uma grande possibilidade — Zemo respondeu.

— Eles passaram meses morando sozinhos, provavelmente deve ter rolado — Lorna comentou.

— Eu acho que não, eles não se olham como se tivessem transado — Sam rebateu — eles não parecem ter transado, né?

Dark FireWhere stories live. Discover now