Capítulo 21 - Fogo

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— Tá bom — ela disse olhando para Bucky e arqueou a cabeça para que ele tomasse a frente.

Bucky pegou o homem pela roupa com seu braço esquerdo, e o levou até uma cadeira próxima a eles.

— A proposta é, sua vida por informação — ela disse enquanto Bucky apontava a arma para a cabeça dele — sabe que eu posso ler sua mente, não é? Então, vai falar e ficar vivo, ou eu leio sua mente e ele atira em você, qual vai ser?

— Todos os caçadores de recompensa da cidade estão aqui, temos que sair logo — Sharon informou. Bucky atirou no chão, deixando o homem ainda mais nervoso.

— TIC... TOC... o tempo acabou — ela disse com os olhos âmbar.

— Ta bem, ta bem, eu fui levado ao programa Soldado Invernal da HYDRA pra retomar o trabalho depois que cinco testes com cobaias falharam na Sibéria — disse fazendo Bucky tirar a arma da cabeça dele — quando a HYDRA caiu, eu fui recrutado pela CIA, eles tinham amostras de sangue de uma cobaia americana com traços semi-estáveis de soro no sistema, depois de muito, eu fui capaz de isolar os compostos necessários no sangue dele, eu fui um deus, eu fiz o que nenhum outro cientista desde Erskine foi capaz de fazer — informou — mas o meu seria diferente, nenhuma máquina barulhenta ou corpos musculosos, o meu iria ser sútil, otimizado, perfeito. 

— Por que nunca ficamos sabendo disso? — Sam perguntou.

— Porque antes de conseguir completar meu trabalho, eu virei poeira, ai quando eu retornei, já era cinco anos depois, o programa foi abandonado, então eu vim pra cá, o Mercador do Poder ficou mais do que feliz de patrocinar a recriação do meu trabalho — ele concluiu.

— Quantos frascos você fez? — Helena perguntou.

— Vinte, Karli Morgenthau roubou todos eles, então eu nem imagino o que o Mercador do Poder planejou pra aquela garotinha — Nagel contou.

— Onde esta Karli agora? — ela perguntou novamente.

— Eu não sei onde ela está, mas há alguns dias atrás, ela ligou e perguntou se eu podia ajudar alguém chamado Donya Madani, a coitada tinha tuberculose, típico de superpopulações em campos de deslocados — Nagel continuou.

— E o que aconteceu com ela?

— Não é meu porco, nem minha fazenda — ele disse.

— Tem algum soro nesse laboratório? — Bucky perguntou colocando a arma novamente na cabeça do homem.

— Não.

— E agora? — Bucky perguntou olhando para Helena.

— A gente ta totalmente sem tempo — Sharon disse entrando no local, e Zemo atirou em Nagel o matando.

— Não! — Sam disse indo pra cima do Barão.

— O que você fez? — Sharon perguntou também segurando ele.

— Sabia que ele ia fazer isso? — Bucky perguntou olhando para Helena.

— Sabia.

Após dizer isso, uma granada foi lançada para dentro do laboratório, derrubando todos eles.

— Alguém viu o Zemo? — Sam perguntou enquanto Sharon, Helena e Bucky se levantavam.

— Vamos — Bucky disse puxando Sam e Helena levantou Lorna.

— Vai explodir — Helena disse vendo o chiar dos tanques de gases que haviam lá — eu seguro o fogo, vai — ela disse fazendo Sharon e Lorna saírem.

Quando o laboratório explodiu, o fogo não chegou até eles, pois Helena parou o fogo e os destroços com suas mãos, criando um campo de força protetor.

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