Capítulo 17 - Por quê?

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— O que ta passando por essa mente aí? — Helena perguntou olhando para Bucky — você ta bem?

— Eu só to pensando, não aguentava mais ouvir a voz dele — Bucky respondeu.

— Ele é irritante e fala muito — Helena comentou.

— Fala muito certo, usa palavras complicadas — Bucky continuou fazendo a garota rir de tal comentário.

— Verdade — ela disse olhando para ele — olha se não quiser agir como o Soldado Invernal, eu vou lá e falo que você não vai, e se o Zemo falar alguma coisa, eu jogo ele pra fora do jato — Helena explicou fazendo Bucky sorrir.

— Eu preciso boneca — ele disse e Helena o olhou sorrindo, ele não havia percebido do que havia chamado ela — o que foi?

— Nada — ela disse ainda olhando nos olhos azuis de Barnes.

— Eu só não gosto disso, desse plano — Bucky disse com o olhar triste.

— Eu sei, sei como era horrível, ser congelado, ter o cérebro fritado e matar pessoas — ela comentou enquanto os olhos dele se enchia de lagrimas — mas, aquele tempo acabou — Stark colocou uma de suas mãos no rosto de Bucky — você ta são e salvo.

— São e salvo? — Bucky perguntou.

— Sua música favorita — ela rebateu ainda com a mão no rosto dele — vai ficar tudo bem, eu prometo — ela disse tirando a mão do rosto dele, e apenas o encarando.

Depois de Helena tirar sua mão do rosto de Bucky, ele se aproximou delicadamente dela e depositou um suave beijo em sua testa. Esse gesto fez com que Helena fechasse os olhos, enquanto Bucky mantinha seus lábios suavemente em contato com a pele dela. Uma sensação de afeto e cuidado mútuo entre os dois, ele encontrava conforto e segurança nela, como se ela fosse seu lar, pela primeira vez em 80 anos.

Quando ele suavemente separou seus lábios da testa dela, ambos se encontraram com seus olhos, mergulhando em um mar de profundidade e brilho, intensificado pelo azul de seus olhos, onde o tempo parecia desaparecer e o mundo ao redor deles se tornava insignificante. Nesta troca de olhares, Bucky sentiu uma onda de tranquilidade e serenidade invadir sua mente, uma sensação reconfortante que o transportou para um lugar onde apenas eles dois existiam.

Desta vez ele voltou seu olhar para os lábios dela, contemplando sua suavidade e atração magnética que ele tentava resistir. Essas emoções pairavam no ar, criando uma sensação elétrica de antecipação e desejo, enquanto ele aproximava seus lábios dos lábios dela.

Quando seus lábios estavam quase se tocando, ela retraiu-se e virou a cabeça, desviando o olhar dele.

— Bucky, não... — ela disse decepcionada.

— Por quê? — ele perguntou ainda olhando para ela quanto ela mantinha sua cabeça virada.

Ela parecia estar em um estado de conflito interno, fechou os olhos e balançou a cabeça sem dizer uma palavra.

Então, uma reação, Helena aproximou seus lábios dos dele, e o beijou. Bucky no mesmo momento, retribuiu, suas línguas se entrelaçaram delicadamente, dançando em harmonia conforme exploravam o território. Cada movimento era meticulosamente executado, criando uma sinfonia de sensações e emoções, era como se eles fossem a faísca que causou uma explosão, uma pedra que causou uma avalanche.

Ele passou as mãos pela cintura dela a puxando para mais perto de si, eles sabiam que deveriam parar, mas seus lábios pareciam estarem sendo puxados por uma corrente, um toque elétrico.

— Eles estão demorando — Lorna comentou já prevendo o que estava acontecendo.

— Finalmente — Sam disse vendo os dois voltando.

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