Capítulo 14 - CEO

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— Tudo bem, James, o que a Helena provoca em você? — a doutora perguntou e ele apenas a olhou enquanto mordia os lábios — e não diga alguma coisa infantil.

— Por que saiu da cama aquela manhã? — Bucky perguntou.

— Isso não tem nada a ver com você — ela comentou.

— Você saiu da cama, me deixou sozinho, eu não sabia se algo aconteceu, se eu te machuquei, se você odiou, o motivo de você sair pode não ter a ver comigo, mas ainda, sim, eu preciso saber — ele informou — e se eu tiver feito algo, se eu tiver te machucado enquanto dormia, se eu fiz algo pra você, eu não paro de pensar nisso desde aquela manhã — ele continuou — levei as flores, tentei me desculpar e você não queria falar sobre aquilo, isso acabou comigo.

— Já acabou? — ela perguntou.

— Já — ele respondeu.

— Você não fez nada de errado, você dormiu tranquilo, foi a primeira vez que vi você realmente dormir em meses — ela começou — você não me machucou e Barnes, foi ótimo — ela concluiu.

— Perai, vocês tiveram relações sexuais? — a doutora perguntou confusa.

— Sim — Helena respondeu.

— É, a gente transou — Bucky disse — você não respondeu, porque saiu? — ele perguntou como se estivesse chateado e confuso.

— Eu tinha que resolver coisas da empresa, sou CEO agora, você sabe, eu não tenho um minuto de descanso, não consigo parar — ela informou — me desculpa se eu tinha coisas pra fazer e não pode esperar a bela adormecida acordar de seu lindo sonho — ela concluiu.

— Deveria parar com isso — ele informou.

— Parar com o quê?

— Com o sarcasmo, você usa ele toda vez em que sente algo, se sente culpada, ou triste, ou está com raiva, tem que parar com isso — Bucky comentou.

— Me deixa — ela disse irritada.

— Eu só queria que fosse sincera comigo, pelo menos uma vez, sem sarcasmo — ele pediu.

— Quer sinceridade? Tá bom, eu to tão cansada de fazer tudo, de ser tudo, de tomar conta de tudo, é tão exaustivo, eu não quero ser uma cópia do meu pai, mas todos me taxam como uma, odeio ficar na sombra do imponente Anthony Stark — ela disse — e tem você, você transformou minha vida de ponta-cabeças desde 2016, e naquela época, eu era uma garota que tinha só tinha uma queda por alguém — ela confessou.

— Tinha uma queda por mim?

— Quem não teria — ela respondeu — eu não queria falar sobre o que aconteceu, porque eu achei que você só tinha transado comigo no calor do momento, e que era só isso, uma transa — ela confessou.

— Não era só uma transa — ele comentou — Você queria que só tivesse sido uma transa? — ele perguntou.

— Não.

— É, eu também não.

— Me desculpa por não ser sincera — ela comentou.

— Ta tudo bem — ele respondeu. 

— Não vamos fazer nada de novo, né? — Helena perguntou.

— Não, foi um erro, foi bom, mas foi um erro — Bucky comentou.

— Parece que finalmente chegamos a algum lugar — a doutora comentou — bem, a sessão chegou ao fim, obrigada aos dois — ela comentou.

— Obrigada pelo constrangimento, Doutora — Helena disse saindo.

— Isso foi excelente — a mulher disse e Bucky se levantou pra sair do local — James, deveria contar a ela o que sente, eu vi como olha pra ela, ela deveria saber.

— Adeus Doutora.

Quando eles chegaram na recepção, Lorna e Sam estavam sentados esperando os dois.

— E aí, como foi? — Sam perguntou.

— Me sinto estranha — Helena comentou.

— Me sinto péssimo — Bucky disse.

— Sobre o que falaram? Terapia de Casal? — Lorna perguntou e os dois apenas a ignoraram e foram em direção à saída.

— Terapia de Casal, com certeza — Sam respondeu rindo e Lorna riu em seguida acompanhando os dois.

— Senhores — Walker chamou os quatro, os fazendo ir em sua direção — bom ver vocês de novo — ele disse — olha, se nos dividirmos, não vamos ter chance, vocês sabem disso — ele comentou.

— O que você tem? — Sam perguntou.

— Bom, o nome da líder é Karli Morgenthau, rastreamos civis que ajudaram a Karli a se mover — Walker informou.

— Já localizamos uma área que embaralhou o sinal, mas nossos satélites encontraram os símbolos deles pipocando em várias comunidades espalhadas pela Europa Central e oriental — Lemar continuou.

— Achamos que ela ta levando medicamentos que roubou a um desses campos — Walker disse.

— São centenas desses por todo o planeta, desde o Blip, então acho que vão ter que procurar com vontade — Bucky disse.

— Minha sorte é que eu tenho a visão perfeita, né? — Walker disse.

— Onde ela tá agora, Walker, você sabe? — Helena perguntou.

— Não, não sabemos Helena, mas é uma questão de tempo até descobrirmos — ele comentou.

— As coisas são muito intensas pra você né, Walker — Helena disse.

— Olha, eu to cansado do seu sarcasmo, e do seu complexo de deusa, você não passa de uma garota assustada que perdeu o papai e uma vadia — Walker disse.

O loiro não nem se quer teve tempo para repensar, ele apenas foi acertado na cara com um soco vindo de Bucky. Sam e Lemar seguraram o homem enquanto um policial se aproximava.

— O que ta acontecendo aqui?

— Nada, ta tudo bem, eu mereci — disse com a mão na mandíbula — ele só ta protegendo a namorada dele, ta tudo bem, Helena me desculpa — o loiro concluiu.

— Mexe com ela de novo e eu te mato — Barnes ameaçou enquanto Sam o empurrava para trás.

— Helena, sinto muito — ele comentou.

— Cala a porra da boca — Lorna disse também irritada.

— Olha, só, já chega! — Helena gritou fazendo o alarme de dois carros dispararem — a gente não precisa das regras de vocês e desses seus acordos, somos agentes livres.

— E vão rastrear ela como? — ele perguntou.

— Eu sou uma Stark, esqueceu? — Helena comentou se afastando de Lemar e Walker e sendo seguida por Dane, Sam e Barnes.

— Vou dar um conselho pra vocês, fiquem bem longe do meu caminho — ele ameaçou.

— Então, não se mete no meu — Helena disse.

— Não tenho medo de você, sua menina mimada — ele disse.

— Deveria ter, porque eu não sou só uma pessoa influente — ela disse fazendo os vidros da viatura explodirem — isso é um aviso do que eu posso fazer com essa sua cabeça de idiota.

Dark FireWhere stories live. Discover now