Capítulo 14

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Elena

- Você sabe exatamente do que eu preciso de você, Elena. Você só não sabe o que eu planejo para você. Você é a minha chave e o meu obstáculo. - Klaus disse, olhando-a com intensidade, com mistério, com ambição.

- Você precisa do meu sangue, Klaus. Você precisa do meu sangue para completar o ritual. Você precisa do sangue para se tornar um híbrido. Você precisa do meu sangue para se livrar da maldição. Você precisa do meu sangue para enfrentar os Originais. Você precisa do meu sangue para tudo. - Elena disse, acusando-o com raiva, com medo, com desprezo.

- Você está certa, Elena. Eu preciso do seu sangue. Ele vai me ajudar e muito para me tornar aquilo que tanto desejo. E com isso posso fazer mais da minha espécie.

- Tudo isso pelo poder, ambição a necessidade de quê?

- Pensei que minha irmã havia lhe contado.

- Não exatamente tudo..

- Bom ótimo vou te contar por que preciso tanto do seu sangue.
Há mais de mil anos, eu e meus irmãos nascemos sendo filhos de Esther e Mikael, morávamos em uma vila de lobisomens. Eu era o único de meus irmãos que herdou o gene do lobisomem do meu pai biológico, mas ele não sabia disso, pois acreditava ser filho de Mikael.
Quando Esther usou a magia para transformar seus filhos em vampiros, a fim de protegê-lo dos lobisomens que atacaram sua vila, e que..., ela também usou um feitiço para suprimir a natureza de lobisomem de mim, pois ela temia que se eu me tornasse uma aberração híbrida, capaz de gerar uma nova espécie.
No entanto, quando eu fiz minha primeira vítima humana, ativou minha maldição de lobisomem e se transformou na primeira noite de lua cheia. Mikael, que descobriu a traição de Esther, e confrontou quiz me confrontar, me chamando de monstro e tentando matá-lo. Esther, para me salvar, colocou um feitiço em mim que me impediu de me transformar novamente em lobisomem, e apagou a memória de seus irmãos sobre minha verdadeira natureza.
Com isso passei os próximos séculos procurando uma maneira de quebrar a maldição de sua mãe, que exigia o sacrifício de uma doppelgänger Petrova, uma bruxa, um lobisomem e um vampiro, além do sangue de um doppelgänger Petrova para completar a transição.

Elena ficou pasma, não sabia o que fazer ou falar depois daquele discurso de Klaus em sua voz havia várias emoções, raiva, ódio, tristeza e mágoa.

Elena então disse:

- E por que você me contou tudo isso, Klaus? Por que você acha que eu me importo com a sua história, com a sua maldição? Você acha que isso vai me fazer sentir pena de você, me fazer entender você? - Elena disse, olhando-o com desprezo, com nojo, com ódio.

- Não, Elena. Eu não espero nada disso de você. Eu só quero que você saiba a verdade, a verdade que ninguém mais sabe, a verdade que eu escondi de todos por tanto tempo. Eu quero que você saiba quem eu sou, o que eu sou, o que eu fiz. Eu quero que você saiba que eu preciso do seu sangue, Elena. - disse Klaus, olhando-a com intensidade, com sinceridade, com vulnerabilidade.

| O CORAÇÃO QUE HÁBITO |Where stories live. Discover now