Capítulo 18

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                             _Elena_

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_Elena_

- Klaus, você não pode viver assim, se afastando de tudo e de todos. Você precisa se abrir. Diz Elena, se aproximando dele.

- Você não sabe do que está falando, Elena. Você não sabe o que eu fiz, o que eu sofri, o que eu perdi. Você não sabe o que é carregar essa culpa, essa maldição. Diz Klaus, se afastando dela.

- Eu sei que você é um vampiro, Klaus. Eu sei que você tem um lado sombrio, cruel, sanguinário. Mas eu também sei que você tem um lado humano, gentil, sensível. Diz Elena.

- Não, Elena. Esse jogo não vai funcionar comigo. Diz Klaus.

- A verdade é um jogo agora? Diz Elena ouvindo Klaus rosnar.

Elena então saiu da cozinha não queria entrar em uma discussão novamente com Klaus e acabar sendo mordida por ele. Foi para a biblioteca. Mas Klaus a seguiu. Ela sentada no sofá respirando levemente ouviu Klaus dizer:

- Você realmente se apegou a esse lugar. Diz Klaus encostado na porta com braços cruzados em seu peito.

- Sim. Afirmou Elena

- Por quê? Pergunta Klaus, aproximando-se dela. - O que há de tão especial ?

- É um refúgio. Responde Elena, olhando para as estantes. - Aqui eu posso esquecer um pouco dos problemas, das ameaças, dos vampiros...

- Dos vampiros? Repete Klaus, com um sorriso irônico. - Você sabe que eu sou um deles, não sabe?

- Sei. - Diz Elena, levantando-se do sofá e encarando-o. - Mas você é diferente. Você é... complicado.

- Complicado? Indaga Klaus, curioso. - Como assim?

- Você é cruel, mas também tem momentos de bondade. Você é arrogante, mas também sabe ser charmoso. Você é perigoso. Você é... Klaus. Conclui Elena, sem saber como definir o que sente por ele.

- E o que você sente por mim, Elena? Pergunta Klaus, segurando o rosto dela entre as mãos. - Você me odeia ?

- Eu... Eu. - Elena gagueja, sentindo o coração acelerar. - Momentos de nossos passados nos afligem Klaus, você não é o único a ter problemas psicológicos.

- Seus pais adotivos? Você sabia disso não? - Diz Klaus curioso.

- Sim!... Na verdade descobri ressentimente. Mesmo assim não deixou de ser algo trágico.

- O que aconteceu exatamente?

- Estávamos voltando de viagem, passamos pela ponte Wickery e algo aconteceu no carro que fez com que caíssem na água o carro afundava o desespero pela vida naquele momento para mim era inútil pensei que iria morrer mas no fim eu acordei no hospital sendo furada com várias agulhas e ouvindo pessoas falarem sem parar. Diz Elena olhando para o chão meio distante de Klaus.

| O CORAÇÃO QUE HÁBITO |Where stories live. Discover now