You Are Mine, Understand?

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Capítulo 13

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Morar com Jungkook era... bem, era como gostar dele, fácil, leve, divertido.

Incrível e altamente viciante.

Passávamos o dia em nossos respectivos empregos, e à noite, ele me buscava e íamos juntos para seu apartamento. Geralmente pedíamos comida ou jantávamos fora, eram momentos que eu gostava de passar com ele, rapidamente me vi apegado a isso.

Mas definitivamente eu estava ainda mais apegado a hora de dormir, pois nada era melhor do que dormir com Jungkook. Ele era grande, mas não era nada espaçoso, me deixava facilmente ocupar quase toda a cama, ou praticamente dormir em cima dele, e não ligava, na verdade, era perceptível o quanto ele gostava.

Sempre dormíamos comigo no peito dele e acordávamos de conchinha, eu me mexia bastante durante à noite, porém Jungkook fazia questão de ter seus braços em volta de mim, me trazendo para ele, para ficarmos juntinhos. Nem preciso dizer o quanto eu gostava disso.

Meu constrangimento por acordarmos de conchinha se foi em pouquíssimo tempo, eu passei a, digamos, apreciar bastante o fato de poder sentir suas ereções matinais em minha bunda, e talvez eu tenha descoberto que toques quentes e orgasmos pela manhã eram muito bons, muito bons mesmo.

Num tempo bem curto, criamos uma espécie de rotina: acordávamos abraçados, nos beijávamos e fazíamos um ao outro gozar, tomávamos banho – separados, não tínhamos dado esse passo ainda. – comíamos nosso café, ele me deixava no meu trabalho, me buscava a noite, nós jantávamos, ficávamos nos beijando de novo, talvez acabávamos fazendo um ao outro gozar de novo, tomávamos banho e dormíamos abraçados.

Era uma rotina maravilhosa, eu passei a amar cada dia. Parecia que toda a monotonia das semanas, toda a monotonia da minha vida, era só uma lembrança distante. Eu passei a amar acordar todos os dias e a dormir mal podendo esperar pelo dia seguinte.

Eu me acostumei rápido demais, me acostumei a conviver com seu cheiro, a acordar com seu corpo ao meu lado, a ouvir sua risada todo dia, a sua presença, a sua companhia.

E podia dizer que as caronas para ir e voltar do trabalho também eram algo que me deixou bem mal-acostumado. Eu não sentia a menor falta do transporte público.

Também não sentia a menor saudade do meu apartamento...

Um lado meu me fazia imaginar como seria quando tudo isso acabasse, como seria voltar a minha rotina sozinho, a jantar sozinho, a dormir e acordar sozinho. Me doía imaginar isso.

Eu, no entanto, fiz um esforço sobrenatural para não ficar ouvindo essa vozinha chata em minha cabeça, tentei aproveitar o que eu vivia enquanto durava, e eu realmente o fiz, aproveitei tudo.

Viver intensamente sem me preocupar tanto com o amanhã, certo? Era o que eu deveria fazer, era como esse novo eu deveria agir.

Embora fosse mais fácil falar do que fazer, porque, bem, o amanhã sempre chega.

Balancei a cabeça, querendo sacudir meus pensamentos que não paravam de me amolar. Naquele dia, eu estava terminando uma tarefa em meu computador no trabalho, e, como já tinha se tornado comum, minha cabeça voltava automaticamente para o alfa de olhos negros e sorriso bonito que fez morada em meu cérebro e em meus sentimentos.

Tentei voltar a realidade do meu trabalho, tinha que terminar logo o que eu tinha prazo para entregar, especialmente porque minha licença passaria a valer dali alguns dias, e eu tinha responsabilidades que não poderiam esperar.

Já estava perto do meu horário de ir embora, então dei uma apressada, tinha uns relatórios sobre o clima durante aquele mês e as causas das variações de temperatura para entregar. Gostava de fazer aquela pesquisa e de escrever sobre, logo, não demorei a concluí-la.

MOLETOM | taekook (abo)Where stories live. Discover now