Penumbra - Os Quatro Elementos

🌊Capítulo 66🔥

Fomos para o corredor dos dormitórios onde nos despedimos e cada um foi para o seu quarto.

Um tempo depois que tranquei a porta e tinha acabado de tomar banho, por isso estava apenas de roupas íntimas e o cabelo molhado.

Coloquei uma toalha ao redor do corpo ao ouvir algumas batidas vacilantes na porta e a abri.

Judit entrou no quarto e trancou a porta atrás de mim, me prendendo contra ela.

-O que- ela tapou minha boca com a mão.

-Minha colega de quarto se recusou á abrir a porta pra mim, a chave fica sempre com ela.

-E agora? -disse quando ela tirou a mão da minha boca e se afastou.

-Você é uma das poucas pessoas que tem um quarto privado, mas é a única que tenho amizade -ela disse se sentando na cama.

-Olha se quiser dormir aqui vamos ter que dividir essa cama, mas posso dormir na poltrona.

-Prefiro dividir a cama -ela sorriu e fez um gesto para eu me aproximar, assim fiz cega pela embriaguez recente.

Ela me puxou na cama e caí em cima dela, ficando com um joelho em cada lado dela e a olhando de cima.

-Eu não...-comecei, mas ao descer o olhar vi seu decote ainda mais abaixado. -eu não sei como...

-Deixa que eu te ensino -ela falou baixinho, enfiando as mãos na toalha que me cobria e a retirando lentamente até que ela caísse no chão.

Vi como seus olhos devoraram meu corpo e fiquei quente de repente, senti a pele dela igualmente quente embaixo de mim.

-Você quer isso né? -ela perguntou se sentando e beijando meu pescoço, me fazendo arfar.

-Quero. -respondi por fim, logo depois fui surpreendida ao cair de costas na cama e as posições serem invertidas.

Judit praticamente se rastejou sobre mim, traçando beijos em toda minha barriga até chegar no pescoço.

-Você quer fazer coisa de jovem, então uma dessas coisas vai ser isso...-ela falou em meu ouvido enquanto sua mão livre ia no meu pescoço.

Senti algo roçar em minha calcinha, me deixando sem ar quando ela foi afastada para o lado.

Judit me beijou quando seus dedos fizeram movimentos circulares, me fazendo fechar os olhos com força.

Seus beijos reprimiram meus gemidos dados diante da pressão naquele lugar.

Agarrei sua cintura apertando quando a senti dentro de mim, fazendo movimentos intensos enquanto me beijava.

Passei a mão por suas costas e notei algumas marcas, mas decidi não interromper tudo aquilo.

O controle me foi roubado quando cheguei no pico do meu orgasmo, mas acima de tudo eu queria tentar fazer isso nela.

Ainda tremendo de orgasmo inverti nossas posições ficando nervosamente por cima.

Judit já estava retirando o vestido, me dando uma ampla visão do que ela escondia.

Sua mão agarrou a minha e a guiou até sua calcinha, que estava molhada e dali em diante segui o curso sozinha.

A penetrei sentindo sua umidade em meus dedos, fazendo exatamente os mesmos movimentos enquanto beijava seu pescoço a fazendo arquear.

Não eram nescessárias palavras pois o calor entre nossos corpos era o bastante, ela estava chegando no ápice pois suas pernas tremiam.

Caí ao lado dela suada, respirando fundo e passei as mãos no cabelo rindo baixo.

-Puta merda, nunca pensei que fosse transar com uma garota.

-Sua família te ensinou que gostar de garotas é errado? -ela virou para meu lado.

-Na verdade minha família nunca ligou muito, quer dizer, sempre morei com minha mãe e...-minhas palavras morreram, senti a nescessidade de me sentar e pegar o copo de água.

-Entendo, você não tem uma boa relação com seu pai né?

-Na verdade ele nunca me procurou e quando o procurei...foi uma merda. Mas não ligo, ele nem é meu pai de verdade e ela nem é minha mãe.

-Entendo, no meu caso o favoritismo todo foi para o Richard por ele ser homem. Ei, vem dormir, esqueceu que amanhã temos mais alunos de intercâmbio pra apresentar a escola?

Me deitei virada de barriga pra cima, a mão dela foi para meu peito e instintivamente nos cobri.

Encarei o teto por um bom tempo antes de realmente dormir, desde que cheguei aqui á procura de respostas tenho descoberto muitas coisas e algumas podem ter um significado maior do que parece.