HTTYD: o rei dos dragões

capítulo 3

{{capítulo 3: entre dragões e vikings}}

Soluço estava se aproximando cautelosamente da floresta onde teve seu último encontro com o fúria da noite, analisando as boleadeiras que ele disparou contra o dragão na noite do ataque.

Soluço: se os dragões só atacam para matar... então porque você não matou ?

Soluço começou a caminhar pela floresta, procurando qualquer sinal do dragão, ele se aproximou devagar de uma enseada com um lago no centro, uma lagoa relativamente lotada de peixes, mas calma e serena... sem nenhum sinal aparente de dragões.

Soluço: o que eu deveria esperar ?

Soluço observou algumas escamas negras caídas no chão, ele as analisou cuidadosamente, mas então, algo aconteceu... uma sombra imensa passou voando em sua frente, ou melhor... tentando voar... o fúria da noite caiu novamente na enseada, ele estava preso, sem saída.

Soluço: caramba...

O fúria da noite pousou suavemente na enseada, amargurado e enfurecido por não conseguir mais voar, ele queria essa sensação de liberdade outra vez, e então ele começou a atirar intensamente no chão, para aquecer e ele adormecer tranquilamente naquele lugar... Soluço rapidamente pegou seu caderno e começou a esboçar um desenho perfeito do fúria da noite, percebendo que o mesmo não conseguia voar devido a ausência de uma parte de sua cauda, então Soluço prometeu que iria providenciar uma cauda novinha em folha.

Soluço: a maldade que vemos em vocês... nunca os representou...

Soluço se levantou e começou a retornar para Berk, a caminhada foi bem tranquila apesar de alguns perrengues como um grupo de javalis selvagens.

***Em berk***

Soluço estava na armaria, construindo uma cauda protética para o fúria da noite poder voar para longe daquele lugar, quem sabe o que poderia acontecer, Soluço estava a horas fabricando aquela coisa até alguém indesejado surgir.

Xxx: Ae, Soluço...

Soluço: Argh, o que você quer Astrid ?

Astrid: abaixa o tom de voz, moleque... o bocão está chamando todos para ir até a fogueira, vê se não se atrasa.

Soluço 💭eu podia nem ir... você não manda em mim mesmo 💭

Astrid: e se não for... sua cabeça vai virar meu alvo de arremesso de machado, entendeu ?

Soluço: ah, sim... claro... vou aparecer lá!!!

///Alguns minutos depois///

Soluço estava sentado diante da fogueira junto do grupinho, melequento conversava com os gêmeos enquanto Bocão explicava tudo sobre os dragões para o grupo, perna de peixe parecia um lunático por explicações, já soluço e Astrid se mantinham calados.

Bocão: eu aviso vocês sobre esses dragões... eles são criaturas imprevisíveis e sempre caçam em bando... exceto por alguns...

Soluço: e quanto ao fúria da noite ?

Bocão: não se sabe, ninguém nunca viveu para contar a história.

Melequento: Hahaha, você fala como se fosse encontrar algum dia, espinhoso.

Soluço: e você fala como se fosse se tornar chefe algum dia...

Melequento: como é ? EU SOU O CARA MAIS HABILIDOSO DESSE GRUPINHO, depois da Astrid é claro... você não passa de um fracassado sem futuro, mal sabe empunhar um machado...

Soluço:...

Bocão: calado, melequento!!!

Melequento: não... espera aí, bocão... me diz uma coisa, soluço ? Você realmente pensa que tem alguma chance de se tornar chefe algum dia ? O povo de berk é motivo de piada pelo filho do chefe ser fraco assim.

   Melequento se calou quando um machado foi colocado em seu pescoço, por alguém que ninguém nunca cogitou que fosse defender o soluço..

Astrid: se disser mais alguma coisa... sua cabeça vai parar num espeto...

Soluço:...

   Soluço se levantou e saiu, descendo às escadas, melequento zombou.

Melequento: isso mesmo... vá chorar no seu quarto, bebezão, Hahaha...

Cabeça Dura: caramba, hahaha, você pegou na ferida...

   Todos exceto Astrid e Bocão riram da cena, Astrid observou aquilo com desprezo e nojo... melequento era um grande idiota, assim como todos da família Jorgensen.

Astrid: eu estou bem cansada, vou dormir...

   Astrid saiu, se recusando a continuar entre aqueles filhos da puta, ela nunca se imaginou protegendo soluço, mas também nunca imaginou que seus "amigos" fossem chegar àquele ponto, claro, houveram situações piores, mas ela não estava presente, ela sentia falta dos tempos em que brincava com soluço na praia, crianças sorridentes e atentadas, isso até os Hoffersons afastarem Astrid de suas amizades e a obrigarem a se dedicar somente aos treinamentos.

{{Continua}}