Arco de Yggdrasil PT19

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{{arco de Yggdrasil PT19: caçada violenta}}

Os navios Bersekers navegavam rumo ao horizonte, e em um navio separado, estavam os cavaleiros de dragões, com seus dragão ao seu lado, vigiando o estridente que era transportado por uma corrente atracada na proa do navio, em uma jaula na água, o estridente constantemente tentava se soltar, mas era quase inútil.

Perna de Peixe: é bom saber o que está fazendo, Astrid!!!

Astrid: estou ciente dos riscos, perna de Peixe... E também estou disposta a correr esses riscos.

Melequento: Hey, Dagur... Falta muito para chegarmos ?

Dagur: não seja precipitado, melecudo... Vamos achar o soluço assim que encontrarmos a base de operações dele.

   Dagur cutucou um de seus homens com o ombro e o homem cuidadosamente pegou em um barril um objeto que antes pertencia ao soluço.

Dagur: essa coisa era do soluço ?

Astrid: a Adaga dele...

Dagur: exatamente!!!

   Dagur se aproximou da jaula do estridente e prontamente pôs a adaga no nariz do dragão, que sentiu o cheiro.

Dagur: ache-o e terá sua liberdade...

    O estridente rugiu agressivamente, virando a cabeça para um lado do horizonte, Dagur prontamente caminhou em direção ao leme e tomou o controle, virando o barco subitamente, assim, todos viram três galeões vikings de Berk se aproximando, era Stoico junto de alguns guerreiros.

Astrid: Stoico ?

Stoico: eu optei por vir... Vou procurar o meu filho e trazer ele em segurança para casa.

Bocão:...

   Após alguns minutos navegando pelo mar, o estridente parou, como se sentisse uma presença, a entrada do mundo escondido... Ele não podia levar os vikings para lá, não podia arriscar a vida dos outros dragões apenas para ter sua liberdade, então o dragão apontou na direção contrária, querendo afastar os navios da entrada que estava a poucos quilômetros dentro da neblina que tinha naquele lugar, o estridente grunhiu em desespero... Então ele rapidamente rugiu para o céu com toda a força que possuía, um rugido de socorro.

****Bem longe dali****

   Soluço e Banguela estavam descarregando as coisas do navio, e a estridente da Neve escutou um ruído, algo estava errado, estão ela levantou vôo e foi em direção ao mar aberto, soluço e banguela ficaram confusos, então soluço montou em seu dragão e ambos voaram atrás da estridente da neve.

Soluço: aonde ela tá indo ?

   Soluço pegou sua luneta e avistou a entrada do mundo oculto que levava para fora do arquipélago, sendo a única entrada e saída, soluço rapidamente deduziu que algo havia acontecido no mundo escondido, mas ao perceber que tudo parecia normal minutos depois... Descartou essa ideia, percebendo que a estridente da neve estava voando rumo a saída que levava ao arquipélago exterior, ou seja, o problema estava na saída.

Banguela: Graawk...

   Banguela fechou a cara em sinal de alerta e ameaça, e soluço então percebeu que havia alguém do lado de fora, voando para fora do lugar e seguindo a estridente da neve, soluço rapidamente olhou em volta, Banguela rugiu... Ecoando um som que permitiria ele ouvir ruídos a longas distâncias, não importando a distância, ele saberia se tivesse alguma coisa, foi então que ele ouviu um ruído de navegações, o que era incomum, já que naquela região não haviam rotas comerciais e era inexplorada por vikings.

Soluço: vá, banguela...

    Banguela acelerou o bater das asas, indo atrás da estridente no meio da neblina, e após alguns longos minutos, soluço emergiu fora da neblina com banguela e a estridente estava parada encarando algo no mar... Soluço pegou sua lupa novamente e olhou em volta, vendo uma frota de navios, e algo que o surpreendeu ainda mais... A frota dos Bersekers.

Soluço: merda... O Dagur tava me seguindo esse tempo todo, eu devo ter deixado rastros para trás ? Não, eu tenho certeza que limpei tudo...

   Soluço olhou novamente, dessa vez vendo algo... Ou melhor, alguém...

Soluço: Astrid... Pai... !?

{{Continua}}

HTTYD: o rei dos dragões Where stories live. Discover now