E se o Soluço fosse um pouco mais sombrio ? e se ele pelo bem de seu dragão, parasse de se importar com o mundo a sua volta e saísse de Berk... Um soluço sombrio e um banguela selvagem, ambos visando somente um único objetivo "O Rei dos dragões".
OB...
Johann estava terminando de colocar seu ouro e mercadorias em seu barco, assim subindo a bordo.
Johann: haha, obrigado pela ajuda, mestre melequento...
Melequento: de nada, ah... E Johann, você sabe aonde eu encontro uns peixes chamados "lucio cauda de gelo" ?
Johann: esses peixes são nativos de regiões montanhosas e florestais que ajudam a regular a temperatura da água, sejam nos rios ou mares... Espera um pouco...
Johann pegou um mapa em um de seus baús e entregou ao Melequento.
Johann: essas ilhas marcadas em vermelho são onde costumo coletar os recursos para venda, os rios são ricos em lucio cauda de gelo... Err, mas insisto em perguntar... Para que exatamente o senhor precisa ?
Melequento: não me chame de senhor...e... Soube de esses peixes são uma fonte de proteína para os dragões, aumenta a capacidade de produção de chamas deles...
Johann: Hehe, eu imagino que sim... Principalmente que estamos falando de um pesadelo monstruoso.
Melequento: é... Obrigado, vou procurar depois.
Melequento prontamente saiu caminhando em direção a sua casa em construção, guardando seu mapa em um dos baús.
Johann: mas devo informar, esses peixes são bons para todos os dragões com alto poder de fogo.
Melequento: blá, blá, blá...
Johann estava já subindo em seu barco e voltando a navegar, Astrid pegou o objeto em forma de cilindro para poder verificar o que estava acontecendo.
Astrid: gente, temos que ir a Berk... isso aqui parece que está trancado e só tem uma pessoa capaz de nos ajudar nisso.
Cabeça Dura: ah, eu não sei se o tio Iorque vai nos ajudar...
Todos olharam para os gêmeos, confusos.
Melequento: quem é Iorque ?
Cabeça Quente: NÃO CONHECEM ? O tio Iorque era o homem mais forte da família e um entendedor nato de como abrir fechaduras de artefatos místicos em formas de cilindro.
Astrid:... Ah, meu Thor...
Cabeça Quente: quando abrirmos essa coisa, vão acontecer coisas!!!
Cabeça Dura: Ah, eu tenho certeza de que sairá um gás venenoso ou... O poder sombrio que reside aí dentro será libertado, lançando uma onda de caos e morte pelo arquipélago...
Cabeça Quente: seria hilário!!!
Cabeça Dura: e também muito louco, imagina o que poderíamos fazer sem ninguém para nos deter... Hahahahah, isso sim ia ser maravilhoso.
Astrid: GENTE, FOCO... Temos que agilizar a vida, temos que ir para Berk pedir ajuda para alguém abrir isso;
Todos os cavaleiros prontamente montaram em seus dragões e ergueram vôo em direção a Berk.
***em Yggdrasil***
Soluço e Banguela estavam saindo do mundo Oculto.
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Já faziam 5 anos que não passavam por aquela abertura, Lancelot finalmente viu a luz do sol pela primeira vez na vida, montado em banguela logo atrás de soluço.
Soluço: eai, baixinho ? Como é a sensação de vir até a superfície pela primeira vez ?
Lancelot: É INCRÍVEL, HAHAHA...
Lancelot se apoiou e ficou de pé, apoiado nos ombros do pai e em seguida sentindo a brisa do vento gélido em contraste com o sol quente, era uma sensação maravilhosa de... liberdade, era o que seu pai tanto falava, ser livre, para fazer o que bem quisesse, um dia, Lancelot teria um dragão para chamar de seu, voaria livremente por aí, dando liberdade para todos os dragões.
Soluço: muito bem, vamos fazer um experimento;
Soluço se levantou e pôs seu capacete em sua armadura, assim, pulando de banguela, acionando sua asa construída para sobrevoar, o traje voador, deixando Lancelot montar em banguela, que sorria vendo o pequeno montando nele e o guiando.
Soluço: Hahaha, é assim que se faz, meu garoto...
Lancelot: UHUUUUUU...
Banguela mergulhou tranquilamente pelo céu, se aproximando cada vez do mar, junto de soluço que planava ao lado de ambos e em seguida pousou nas costas de banguela.
Lancelot: pai... Um dia eu quero ter meu próprio dragão, quem sabe um fúria da noite assim como você.
Soluço ficou sem ter o que responder, banguela olhou para seu cavaleiro com um olhar desanimado, banguela não gostava de ser constantemente lembrado de que era o último vivo.
Soluço: err... na verdade, Lancelot... Talvez deva pensar em outro dragão para montar;
Lancelot: porque ?
Soluço: porque não existem mais fúrias da noite... O banguela, ele... Arfh, é o único que sobrou;
Lancelot arregalou os olhos, percebendo às baboseiras que havia dito.
Lancelot: ah, desculpa... e-eu sabia;
Banguela grunhiu em animação para Lancelot, o tranquilizando, ele era só uma criança e não tinha ideia do que havia acontecido com a espécie.
Soluço: não precisa se preocupar com isso, nós só... Hã ?
Soluço pegou sua luneta e olhou o horizonte, avistando um navio abandonado e com a madeira podre, além de estar visivelmente sujo.
Soluço: okay, algo não tá certo... Tá perto demais do mundo oculto, mas... porque ?
Lancelot: de quem é aquele navio ?
Soluço: vamos descobrir agora, Banguela!!!
Banguela rosnou em concordância e voou em direção ao navio abandonado no meio do oceano, nem sequer haviam ilhas proximas dali, eles estavam próximos da borda do mundo, então porque viriam até ali.