HTTYD: o rei dos dragões

Arco de Jotunhein PT1

{{arco de Jotunhein PT1: pela família}}

   Soluço e Banguela estavam voando em direção a ilha de Asgard, pousando suavemente sobre a planície de casa, descendo calmamente, soluço observou seu reflexo na água, percebendo que sua barba estava lentamente crescendo, mostrando já vários sinais de crescimento, já era hora, tinha 21 anos de idade, completados recentemente.

Soluço: já vai fazer 40 dias de treinamento do Morte Púrpura, e eu ainda não achei um local ideal para ele.

Heather: e que tal Jotunhein ?

Soluço: Jotunhein ? eu nunca explorei aquele lugar, não tem nada, nem mesmo um único dragão.

Heather: você explorou tudo ?

Soluço: não, mas não havia muito o que explorar, aquele lugar é desértico e árido, não há quase nada a se explorar lá dentro.

Heather: fala sério, é uma ilha nível continental de tão extensa, precisava ter explorado toda a região antes de tomar decisões.

Soluço: é, você tá certa...

   Soluço guardou suas coisas no suporte e em seguida se sentou no banco próximo a lareira, pensando no que faria dali para frente.

Soluço: onde estão Dagur e Lancelot ?

Heather: foram pescar... e eu ainda sugiro fortemente deixar o Morte Púrpura no mar, ele é uma criatura marinha, vai se adaptar muito bem.

Soluço: mas vai entrar em muitos conflitos com o Fogo de Bala e os estripadores submarinos.

Heather: o Fogo de Bala por si só já entra em conflito com os estripadores submarinos, e eu encontrei uma forma de dividir igualmente os territórios, deveria fazer o mesmo com o Morte Púrpura;

Soluço: esse é o problema, Heather... Diferentemente do Fogo de Bala, o Morte Púrpura é um dragão de porte grande, ele precisa de um território bom o suficiente para sobreviver.

Heather: falando assim, você faz parecer difícil... podemos ir a Jotunhein ?

Soluço: tô ocupado agora...

Heather: fazendo o que ? Sentado olhando para a lenha da fogueira ?

   Soluço encarou sua amiga, o jeito sarcástico dela era muito adorável, mas irritante, algo que soluço odiava mas que não conseguia viver sem, ele se acostumou a presença de Heather e Dagur, talvez pelo fato de que ficou sozinho com Lancelot em casa durante 5 anos.

Soluço: só preciso de um tempo para pensar...

Heather: ainda de luto pela morte dele ?

   Soluço suspirou, acendendo o fogo por fim, não negando as afirmações de Heather, que diziam apenas verdades, Soluço ainda estava aprendendo a lidar com a morte de seu pai, passou mais de cinco anos sem vê-lo, mas ainda era seu pai, apesar de tudo... O que mais doía saber, era que Stoico nunca teve a oportunidade de conhecer Lancelot, abraçar o Neto e educa-lo.

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Flashback on:
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   Um bebê soluço descia as escadas de sua casa com extrema delicadeza, para não alertar seu pai, queria apenas tomar uma água, mas para a tristeza dele, a madeira rangeu, chamando a atenção de Stoico.

Stoico: soluço... O que está fazendo acordado ?

Soluço: e-eu fiquei com sede...

   Soluço segurava seu bichinho de pelúcia feito de pano e costura, pela sua falecida mãe, o mesmo olhou para ele, e para seu pai, temendo que ele fosse repreende-lo.