Nanfa tinha acabado de chegar em casa, vindo do porto, onde houve problemas com o carregamento de um lote de armas para Ivo, e ainda não tinha tido tempo de sair do carro, quando um Lexus cobre entrou voando no território da casa.- Tudo livre, eu mesmo cuidarei disso - ordenou o mafioso, e os rapazes saíram rapidamente.
Nan adivinhou o motivo do aparecimento de Lien em tal velocidade, sentindo uma dor no peito ao perceber que ele havia decidido entrar na taça.
"Significo tão pouco para você, não é?" - pensou o homem frustrado, encostado na lateral do carro do qual havia saído recentemente.
- Nanfa! - um grito cheio de raiva ecoou pela área enquanto o homem bonito caminhava em sua direção com passos rápidos.
Bang
Um soco na mandíbula e Nan cambaleou um pouco, sentindo o gosto de sangue na boca.
- Como você se atreve? Meus brinquedos não foram suficientes para você, então você colocou as mãos na taça também? - Raed gritou com raiva.
- Entendo, você queria se divertir e não deu certo? - perguntou Nanfa calmamente, embora por dentro ele estivesse tremendo de ansiedade pela resposta.
- Essa é a minha vida! Meu negócio! E meus números! Quem diabos você pensa que é? Sabe há quanto tempo estou coletando esses números? - Lien não se cansava da calma do homem à sua frente.
- Esses papéis são mais importantes para você do que eu? - perguntou Nan em voz baixa e direta, olhando nos olhos do homem furioso.
- SIM!!! - Uma resposta dura e o coração de Nan parecia estar preso em um torno.
Lien, no calor da raiva, não percebeu o que estava dizendo.
- "É assim que...", o mafioso tentou manter a calma enquanto caminhava até o porta-malas do carro e o abria.
Nan tirou um saco de lixo e, fechando o porta-malas, voltou para o homem.
- Estou lhe oferecendo uma escolha, Lien... - - antes que Nanfa pudesse terminar, ele foi interrompido.
- Que se danem suas condições! Vá para o inferno, Nanfa! Não quero ver você de novo! Você arruinou minha vida! Meus pênis, meus números! Anos de trabalho desperdiçados! - gritou Raed, enquanto Nan ouvia em silêncio.
- Peço desculpas, Khun Lien, por ousar aparecer em sua vida. Obrigado por sua honestidade. Seus preciosos brinquedos serão entregues no condomínio em duas horas. Você deve se apressar para que a entrega não tenha que esperar. Lembre-se, o que você fizer a partir de agora não é mais da minha conta. Espero que haja reciprocidade pelo menos nisso", Nan colocou o pacote nas mãos de Lien, falando com a mesma calma.
- Você sabe onde fica a saída", Nanfa se virou com o coração pesado e viu Max se aproximando.
- Max! Khun Lien está indo embora. Acompanhe-o até o portão", sem se virar para Lien, o homem caminhou em direção à casa.
- Tudo bem! - Lien ficou ofendido por Nan tê-lo deixado assim e, pegando a bolsa, entrou no carro.
Nan entrou na casa e, depois de dizer que não jantaria, foi para o quarto. Assim que a porta se fechou, o corpo do mafioso deslizou por ela, com os olhos ardendo, mas sem lágrimas.
"Quando era apenas um plano em palavras, não doía tanto..." - Nanfa sentiu pena de si mesmo, discando o número de Kin.
📞-O que há de errado, Nan? - Kin perguntou preocupado, pois eles haviam combinado de ligar apenas se Lien fizesse algo estranho.
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Domar o Rinoceronte
RandomLien é cientista forense, de 27 anos, obcecado por sexo. Durante as férias ele decide ir a um clube em busca de um novo "entretenimento". Depois de sexo medíocre, com o chefe da máfia chinesa, Lien sai do quarto e sequestrado por ser confundido com...