Capítulo 24. Coelho bobo

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***De volta a Lien***.

Ao entrar no carro, o ressentimento e a raiva se misturaram em Lien como os componentes de um dispositivo explosivo.

"Este deve ser o fim, Nitta..." - As palavras de Kin passaram pela mente do homem e ele pressionou o acelerador com ainda mais força.

- O fim é um corpo em uma mesa na minha sala! Todo o resto pode ser mudado! - Raed se ressentiu em voz alta no carro, sem saber para onde estava indo.

*(Fico aqui me perguntando o que acontecerá quando Lien descobrir todo esse plano kkkk😏)

- Talvez ele não estivesse em casa? Kin disse que Nan estava bebendo... - uma súbita percepção e uma guinada brusca do carro no cruzamento.

Pouco menos de uma hora depois, Lien parou em frente ao Lux, saindo do carro e batendo a porta com raiva. O homem jogou as chaves para o criado de libré e foi direto para o bar. Quando deu uma olhada no local, não viu Nanf e ficou ainda mais irritado. Sentando-se em uma mesa, pediu uma garrafa de O-De-Vie*.

(do autor: O-De-Vie é uma bebida alcoólica forte (França, Caribe. Destilado de frutas e bagas com alto teor de açúcar: na França (principalmente na Alsácia) são peras (Williams), pêssegos, framboesas, maçãs etc. No Caribe - frutas tropicais. No Caribe - frutas tropicais. A intensidade é de cerca de 40% a 45%)

Lien sentou-se e bebeu sozinho. Os rapazes ocasionalmente tentavam se juntar a ele, mas bastava um olhar do homem para que a cadeira à sua frente ficasse vazia. Ao terminar a garrafa, Lien pediu outra.

- Khun, talvez não devêssemos? - O barman perguntou com um sorriso, porque as ordens de cima eram para evitar que a esposa do chefe ficasse bêbada a ponto de desmaiar.

- Você! Você não tem o direito de me dizer o que fazer! Eu disse mais uma, então mais uma! - gritou Lien, já bastante bêbada, empurrando uma garrafa vazia para o barman.

- Sinto muito, Khun", o homem se desculpou, mas diminuiu a velocidade o máximo que pôde para servir a garrafa, preparando coquetéis para os outros clientes.

Bang!

A garrafa vazia voou para o balcão de bebidas, quebrando cerca de 7 garrafas de bebida.

- Você é surdo ou algo assim? - gritou Lien, olhando infeliz para o barman que não lhe trazia bebidas alcoólicas há quase 20 minutos.

Os guardas do bar não se mexeram, mas os clientes, assustados, começaram a ir embora. Um homem corajoso que decidiu acalmar um cliente em tumulto se aproximou de Raed.

- Ei! Acalme-se, garoto! Você não é o único cliente aqui! - O homem repreendeu Lien, agarrando-o pelo cotovelo.

- Tire suas mãos de mim! Você não pode me tocar! - O homem bonito estava furioso, falando em uma língua arrastada e tentando tirar a mão do companheiro.

- Pague primeiro pelas garrafas quebradas e depois eu o soltarei! - O homem não parou, e isso foi a gota d'água.

Havia acontecido tanta coisa hoje que seus nervos e autocontrole estavam à flor da pele. Tudo o que ele queria agora era que a Nan viesse e o abraçasse.

De repente...

O homem que segurava Lien pelo cotovelo foi imobilizado contra o bar, com o braço preso atrás das costas e o rosto pressionado contra a bancada. Sem esperar tal salto de um bêbado debochado, o homem não teve tempo de reagir.

- Khun, por favor, acalme-se", o barman persuadiu Raed.

Lien soltou o homem e, em vez de ficar parado, jogou seu copo na garrafa.

Domar o Rinoceronte Where stories live. Discover now