Epílogo.

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Andrómeda estava em casa já há uma semana.

Ainda mantinha contacto com seus amigos de Ur, e ainda pretendia visitá-los todo mês.  Era um pacto que fez consigo mesma, não voltar a se afastar das pessoas que amava e a amavam também, e nunca, em circunstância alguma se afastar Daquele que era seu refúgio.

Havia doado as roupas que não mais usaria, comprou novas e refez seu visual a um que mais parecia com a nova fase que estava vivendo. Wilma lhe conseguiu uma nova produtora, uma que combinava mais com o estilo de música que pretendia cantar e compor.

Conversou com a família, e tal como fazia com Wilma naqueles setes dias, tentava apresentar seu Salvador a eles. Não seria fácil, mas estava disposta a tentar até conseguir.

Tinha uma nova vida, e queria que os outro tivessem também, então se esforçaria.

- Faz mais de um mês que sumi por esse mundo, e muitas pessoas perguntaram porquê ou onde estaria. Algumas porque se preocuparam de verdade, outras porque perderam sua fonte de escândalos... Eu não sei bem quem está em que  categoria. - Andrómeda deu de ombros durante a live. - Mas sei que tem pessoas reais aí fora, aquelas que de coração se preocuparam, e agradeço. - Passando a mão pelo cabelo recém lavado, ela fez uma breve pausa. - Eu precisei desse tempo, é sério que foi muito bom. Me sinto mais leve, segura e feliz. Sinto que aprendi demasiado. - Contou com expectativa. -  E descobri também, que as vezes, a nossa  satisfação renasce de grandes vitórias, e não é errado satisfazer-se com elas. Contudo, hoje após compreender o real sentido de satisfação, eu não preciso tornar-me num vencedor apenas para reconhecimento social. Eu luto por mim e me satisfaço com tudo o que alcanço. Pois vencedores não são feitos somente de vitórias. Eles também carregam marcas e cicatrizes. Então aqui estou, com os braços abertos e pronta para enfrentar as batalhas que tiver, para que com orgulho possa viver. Eu vivi e aprendi, e conheci Aquele que morreu por mim, para você, desejo o mesmo, e que possa se encontrar Nele. - Falou.

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Fim. Eu não sei fazer discursos ou escrever cartinhas, você já deve ter percebido (•‿•)

Mas já que chegou que aqui, me deixe agradecer pela presença. Eu sempre espero que as pessoas se divirtam e apreendam alguma coisa com os meus livros, e dessa vez não podia ser diferente. Entrei espero que tenha apreendido alguma coisa com a Eda...

Beijos e até nos encontrarmos em outras páginas.

Andrómeda.Where stories live. Discover now