Capítulo 16

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Aurora

-Número 16. - Professora Rosangela chama. - Nicolas não veio de novo? -Meu coraçao palpita mais forte, passei uma semana fugindo desse nome e em plena sexta a professora resolve cita-lo.

-Não professora, ele tá com problemas em casa. - Diz Yasmin.

Abaixo a cabeça em minha mesa, fazendo com que ela fique em meio a meus braços, fecho os olhos e deixo meu pensamento voar para o dia em que eu acordei na casa dele, como no culto que nós fomos ele não parava de me olhar sorrindo, quando eu tentei beija-lo e ele não aceitou, quando ele gritou comigo, as duas semanas que ele não veio ao colégio me fez suprimir o que eu sentia por ele, seja lá o que for, mas independente de eu estar ficando com o Gustavo, não consigo pensar nele como penso no Nicolas, por mais que ele seja pobre eu não ligo, por que sei que o dinheiro não me traz a felicidade que eu quero sentir ao lado dele.

-Posso falar com a Aurora? - Ouço uma voz masculina chamando na porta da sala. Inclino minha cabeça para frente e vejo Gustavo, não espero a professora responder, forço-me a ficar de pé e caminho até ele.

-Oi Gu. - Falo passando a mão em meus cabelos.

-Oi ruiva. - Ele me abraça e cola nossas bocas, no mesmo instante a imagem do domingo em que eu abraçei o Nicolas vem a cabeça, ponho a palma das mãos em seu tórax e o pressiono para longe.

-O que foi? - Ele sussurra parecendo envergonhado

-Estamos na escola. - Respondo.

- Tá, vamos sair amanhã? Vai rolar uma festa na casa do meu amigo.

-Não sei Gu, tava pensando em passar o fim de semana em casa.

-Vamos ruiva, juro que deixo você passar o domingo todo em casa.

-Tá bom -sorrio- Passa lá em casa.

(...)

-Aurora, amanhã seu pai e eu vamos à uma viajem de negócios, é coisa rápida, domingo estamos de volta, você quer ir? - Diz minha mãe enquanto pega o copo de suco e leva até a boca.

Até considerei a possibilidade de sair um pouco da cidade, mas já tinha marcado com o Gustavo, e como disse eu quero passar o domingo em casa.

-Não brigado. - Quando meu pai solta o garfo entendemos que todos acabaram e agora podemos sair da mesa.

Subo as escadas que dão para o meu quarto, em meio a tantas portas marrom em um corredor branco a minha pareçe ser só mais uma, entro em meu quarto e tranco a porta atrás de mim, ali pareçe ser meu refúgio, onde eu não enfrento meus pais e nem preciso lembrar de Nicolas. Pulo na cama e começo a mecher em meu celular, chamei a Pilar para ir a festa com o Michel também, logo depois adormeço da forma que estou.

(...)

Meu celular está tocando, penso mesmo de olhos fechados, resolvo esperar que a pessoa pare de ligar, mas a insistência é muita, abro os olhos e vejo o nome da minha mãe.

-Alô? - Falo com sono.

-Oi filha, só liguei para avisar que eu e seu pai já saímos.

- tá bom, era só isso?

- sim amanhã estamos de volta tá bom, Beijos filha lembra que mamãe te ama. - as palavras doem ao entrar pelos meus ouvidos, já fazia algum tempo que eu não ouvia essas Palavras.

-Também, tchau. -Desligo o celular.

Olho para o relógio que já marcam 15h23min, eu definitivamente dormi muito.

Passo o dia deitada vendo televisão, quando a noite cai eu começo a me arrumar, um vestido preto, um salto alto e uma maquiagem de arrasar.

Hey galera, capítulo tá pequeno pois o próximo será grande, se preparem pois a vida da Aurora vai ter uma reviravolta a partir de agora #ApertemOsCintos.
Até ja já.

Promete pra mim •Concluido•On viuen les histories. Descobreix ara