27. we are never ever getting back together

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LAUREN POV

Justin tinha me puxado para um espaço que ficava atrás da quadra, era um pouco longe, estava vazio e ninguém nos veria ali. Mas eu só me preocupava com uma pessoa, e ela não poderia me ver ali, com ele. Balancei a cabeça e olhei para Justin, ele cismava em ficar com a mão em meu braço, eu olhei pra região em que ele me segurava e ele tirou o braço.

— Anda Justin, seu tempo está acabando.

— Não sabia que pra falar com você tinha tempo agora. — ele disse rindo, e eu lancei um olhar mortal pra ele, cruzando os braços. — Ta, eu vou ser rápido. — passou a mão pelos cabelos úmidos de suor, e pigarreou. — Eu quero você de volta.

Eu comecei a rir alto. Ele estava mesmo falando sério? Eu nunca voltaria pra ele, nunca, nunca, nunca.

— Você... Só... Pode estar maluco. — eu só conseguia rir da cara de assustado dele, e desse papo de voltar. — Nós nunca iremos voltar.

— Porque não Lauren? — ele tentou se aproximar, segurar meu rosto, mas eu o empurrei. — Eu te amo.

— Nunca mais vamos voltar Justin. Nunca mais, por favor, não insista.

— Amor, não faz assim.

Ele se aproximou e tentou me beijar. Mas eu fui mais rápida e dei uma joelhada nos seus países baixos, ele gemeu de dor e caiu de joelhos no chão.

Eu arregalei os olhos e me afastei, segurando um riso. Iria embora agora mesmo, o jogo já iria começar, meu Deus. Como o Justin iria jogar? Não importa, ninguém mandou mexer comigo. Voltei pra quadra, deixando Justin lá no chão. Mas eu ainda ouvi sua voz gritando: "EU VOU TER VOCÊ DE VOLTA LAUREN."

Entrei na quadra, e logo caminhei pro lugar onde eu estava sentada. Camila já estava lá com as meninas, ela ria animadamente com Dinah e Ally.

— Hey, estava aonde?

Camila me perguntou assim que eu passei por Dinah, pra sentar ao seu lado. Olhei rápido para as minhas amigas e elas pareceram não ter contado nada.

— Fui comprar refrigerante mas não tem. — Camila enrugou a testa, e eu sorri. — E a pipoca?

— Aqui.

Ela pegou um saco de pipocas que estava do seu lado e me estendeu.

— Obrigada.

Camila sorriu, e eu coloquei uma mecha da sua franja atrás da orelha. Ela ficava linda de rabo de cavalo, mas eu amava ver seus cabelos desgrenhados. Encostei minha cabeça no seu ombro, e comecei comer as pipocas. O jogo começou outra vez, a torcida da escola estava unida contra o time adversário, mas mesmo assim perdemos feio.

Depois do jogo, fomos pro auditório onde iria acontecer a aula de teatro. Dinah iria pra aula de matemática, e Ally veio comigo e a Camz. Alguns dias nossas aulas eram totalmente diferentes umas das outras. A sala que fomos estava quase que vazia. Um professor lá na frente, e as cadeiras eram parecidas como as de cinema, todas enfileiradas de couro.

Entramos na sala e logo nos sentamos no começo das cadeiras. Depois de alguns minutos, alguns alunos começaram a encher o auditório, mas ainda sim não tinha tanta gente. Todos foram lá pra frente, ficando perto do palco. Ally disse que iria tentar fazer um papel e foi lá pra frente, deixando eu e Camila sozinhas.

— Não quer tentar ir lá, não?

Camila sorriu e balançou a cabeça, sua mão foi até minha coxa, alisando. Senti meu corpo ficar em alerta.

— Na verdade eu quero outra coisa.

Ouvi sua voz soar perto do meu ouvido, fazendo instantaneamente minha pele se arrepiar. Camila chegou mais perto e capturou minha orelha com os dentes, por impulso eu fechei os olhos, perdida nas sensações.

— Camz, para de ser pervertida... estamos em aula.

Minha voz foi um sussuro, olhei para frente, tentando me controlar. Ally já estava em cima do palco, relendo algumas falas. E quem disse que Camila parou?

Senti suas mãos habilidosas irem até o zíper da minha calça. Arregalei meus olhos e continuei estatelada, meu coração batia desesperadamente dentro do meu peito. A sala estava escura demais, e estava quase vazia, mas mesmo assim, qualquer um que entrasse na porta ao lado da gente, iria clarear tudo e iria nos flagrar. Mas Camila não estava nem aí, depois de alguns segundos senti sua mão descer pela minha calcinha.

— Camila, não...

Mordi meu lábio com força, contendo um gemido. Era ela louca ou o que? Senhor. Mas isso está maravilhoso...

Camila começou a estimular meu clitóris com o dedo do meio, eu não consegui ficar calada e um gemido fraco cruzou minha garganta.

— Branquinha, shhh. Quietinha... — Camila sussurrou, dando alguns beijos molhado em pescoço, o que só fazia meu tesão aumentar. — Fica quieta.

Meu Deus! O que essa garota faz comigo? Cravei minhas unhas na minha coxa por cima do pano, joguei minha cabeça para trás e molhei meus lábios. Camila continuava me estimulando com os dedos, aquilo me deixava louca. Inclinei mais meu quadril, para desesperadamente sentir mais o contato. Mas ela me maltrata apenas rodeando a minha entrada.

— Porra Camila, me fode logo.

A maldita soltou uma risadinha baixa, e introduziu rápido dois dedos dentro de mim, e eu não aguentei, na hora em que eu ia gemer alto, Camila colocou a mão na minha boca. Minha respiração agitada. A sala era escura, mas minha visão já estava mais escura ainda, eu não conseguia ver nada.

— Quieta Lauren, já disse.

Sua voz foi rude, o que só fazia eu ficar mais mole ainda. Eu estava me contorcendo ali sentada na cadeira, toda vez que Camila acertava algum ponto dentro de mim, e ela continuava colocando e tirando os dedos. O ar condicionado não parecia nem fazer efeito, eu já estava toda suada. Eu comecei a rebolar em cima da cadeira, Camila deu um chupão no meu pescoço, e eu senti as paredes do meu sexo se fechando nos seus dedos.

Camila sorriu e puxou meu rosto, me beijando. Ela sabia que eu já estava quase gozando, e assim que fiz, ela preencheu minha boca com sua língua, me impedindo de gemer. Eu cravei minhas unhas na sua cintura, e gemi em sua boca. Seus dedos ainda estavam dentro de mim. Senti meu corpo ficar mole, se eu não estivesse sentada, com certeza iria desabar no chão. Camila sorriu e puxou o meu lábio inferior com os dentes, para logo depois chupar seus dedos.

— Você é doida.

— Doida por você. — ela disse sorrindo.

Eu sorri com a respiração ainda ofegante e balancei minha cabeça, fechando minha calça. Camila passou o braço por mim e eu me encolhi nela, encostando minha cabeça na curva do seu pescoço.

Agora eu vejo que eu sou totalmente apaixonada por ela. Camila realmente mudou tudo em mim. E não foi só pelo sexo, ela era ótima nisso, até demais. Agora eu entendo totalmente porque essas vadias correm atrás dela, essa garota é maravilhosa, em tudo.

Daqui para frente, eu não sei, eu só sei que não consigo mais ver minha vida sem Camila nela, essa menina passou de irritante e nojenta para o amor da minha vida. Ela preencheu todo o espaço que eu tinha guardado para uma pessoa especial, e eu aqui achando que essa pessoa seria o Justin. É óbvio que não. Eu e ele nunca, mas nunca iríamos voltar a ficar juntos.

Say You Love Me.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora