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LAUREN POV

No caminho para casa de Camila, eu expliquei o "plano" para a minha mãe acreditar que eu estava mesmo na casa de Dinah. Eu ligaria pra minha mãe e falaria que iria dormir na casa de Dinah porque ainda não terminei o trabalho, e de lá iria para a escola amanhã de manhã. Também iria falar pra ela pedir a Chris pra levar uma muda de roupas pra mim na casa de Dinah. Feito isso iria dar tudo certo, Chris sempre me acoberta, pois eu também das escapadas dele.

Então depois era só eu ligar para Dinah e falar pra ela contar para Chris que eu tinha saído e para não contar que eu estava com Camila, se não meu irmão ia começar a desconfiar. E eu não queria isso.

— Tomara que dê certo. — Camila disse sorrindo.

Eu segurei sua mão, e ela me olhou rápido pra logo depois virar para os olhos para rua.

— Vai dar certo.

Eu sorri, imaginando a supresa que eu ia fazer pra Camila. Assim que chegamos na entrada de um condômino, Camila apenas buzinou para o porteiro, que já deveria conhecê-la, então logo entramos. Passamos por várias casas luxuosas, até Camila entrar no estacionamento de uma que eu julguei ser dela. Era uma bela mansão, era enorme, parecia aquelas casas chiques de filmes de terror. As janelas e a grande porta de vidro davam um charme enorme para a casa branca com praticamente tudo de vidro. Camila estacionou o carro do lado de uma Lamborghini. Ela desceu do carro, pegou nossas mochilas, e abriu a porta para mim, como uma cavalheira. Eu sorri bobamente.

— Vamos entrar.

— Vamos. — respondi sorrindo.

Camila sorriu e me puxou pela mão. A garagem da casa era de Camila era grande, olhei para o lado, e tinha uma bela piscina grande, e mais uma pequena para crianças. Uma churrasqueira, algumas cadeiras reclináveis convidativas, um belo gramado com com alguns brinquedos e um balanço. Ali morava alguma criança? Fora que o quintal parecia uma mini floresta. Era perfeito. Cara, parecia casa de artista.

Camila me puxou por ali, passamos pela piscina, e subimos uma pequena escada, de uns cinco degraus para chegar na porta. Ela espalmou a palma da mão na porta de vidro, e abriu. Sua outra mão ainda estava entrelaçada na minha.

— Lar doce lar. — Camila sorriu. Largou as mochilas no no chão, e me puxou pela cintura. Nossos quadris se chocaram, causando um arrepio em mim. Eu sorri. Meus olhos grudados nela. — Sinta-se a vontade. Mi casa es su casa, mi amor.

Sua voz em espanhol deu um sério arrepio. Camila sorriu e se aproximou, beijando meu pescoço. Me perdi alguns segundos com os olhos fechados segurando em sua cintura, mas logo me lembrei de ligar para minha mãe.

— Preciso ligar pra minha mãe, Camila. — ela apenas resmungou um "uhum" e continuou beijando meu pescoço, dando algumas mordidas no local. Suas mãos desceram pelas minhas costas até chegar na minha bunda, onde ela apertou. Aquilo já estava me deixando quente, mas eu tinha uma surpresa pra ela, ela não poderia estragar agora por puro apressamento. Empurrei Camila pelos ombros, meu respiração já falha. — Se acalme mulher.

— Ahh, Lolo, vem cá.

Camila tentou chegar perto de mim outra vez, mas eu estendi uma mão em sua direção, a impedindo de se aproximar de mim e cacei meu celular com a outra no bolso da calça. Quando achei, disquei o número da minha mãe, Camila bufou e saiu da sala, me deixando sozinha. Eu revirei os olhos.

A casa estava arrumada. Camila estava mesmo sozinha? Eu pensei que ela era tipo bagunceira, mas vendo agora se ela realmente tinha dispensado os empregados e estava mantendo a casa direito.

Say You Love Me.Where stories live. Discover now