O Dono e A Empregada

Kaique

"No abraço a gente entrega o quanto a gente ama. Não tem como esconder"
-Fernanda Estellita

Era uma sexta-feira e se passava das 16:30 da tarde e como de costume a dona Brenda e o Felipe viajam toda sexta, umas viagens era de negócios, outras de laser, não sei ao certo para qual requisito foi essa, mas o importante e que hoje estava tudo uma tranquilidade só, o fato era que toda vez que íamos fazer alguma coisa e a Brenda estava por perto ela queria mandar na gente, tudo bem que ela pagava os nossos salários mas ficar mandando na forma que a gente estava fazendo as coisas era algo que tirava todas nós do sério, então quando ela não estava por perto era meio que um grande alívio... Por sorte hoje era sexta e ela não estava por perto o que fez todas nós adiantamos o trabalho e assim acabamos todos os nosso afazeres rápido, o que fez a Manuela e a Bianca irem embora mais cedo. Particularmente não me importe muito afinal era sexta e eu não tinha nada para fazer, vendo que já acabou todo o serviço.

Eu estava deitada em minha cama com os meus dois fones de ouvido quando escuto a minha mãe.

-Angelique - escuto sua voz

-Sim - eu a respondo ao mesmo tempo que a vejo toda arrumada

-Eu vou ao supermercado comprar algumas  frutas, legumes, carnes coisas do tipo e depois vou na casa da Renata (A Renata já havia trabalhado na casa da Brenda há alguns anos, mas mesmo depois que se demitiu minha mãe e ela continuará com uma longa amizade e sempre que podia minha mãe a visitava ) -Mas não se preocupe antes das 19:30 eu devo estar aqui - fala se aproximando e logo me da um beijo na testa e sai.

Hoje não estava tão quente, mas ainda sim fazia um certo calor, eu pude sentir a minha pele soando aos poucos o que me fez levantar de imediato e correr ao banheiro para tomar um banho um tanto relaxante. Assim que acabou com o meu banho pego uma bermuda jens azul clarinha com uma blusa um pouco colada branca e faço um coque .

Volto para a cama começando lê o meu novo livro: A sereia
E ficou assim distraída por alguns minutos.

Depois de alguns minutos lendo, decido ir a cozinha para beber uma água. Assim que vou chegando perto da cozinha, sinto um cheiro um pouco familiar, um cheiro doce que fez a minha boca encher de água e o me estômago roncar um pouco mais alto do que o normal, fui praticamente o caminho todo tentando imaginar o que era aquele cheiro e assim que entro na porta da cozinha.

-Pipoca amanteigada - meu consciente grita, olho para o microondas onde a Pipoca estava sendo feita e vejo aquela luz acesa indicando que o microondas estava em uso, olho mais um pouco e vejo o Kaique do lado do microondas mexendo no telefone, parecia que ainda não tinha notado a minha presença, ele estava com a calça preta um tanto colada e uma camiseta branca, os seus olhos pareciam estar mais claro que o normal, ele parecia estar tranquilo o que acabou me intrigando um pouco, já que sempre o Kaique e o resto da casa estava agitado, mas logo volto a minha concentração na geladeira.

Apesar do cheiro está ótimo, eu estava ali para beber água e não para ficar sentido o cheiro da Pipoca, logo abro a geladeira e ponho a água em um copo e quando finalmente término com a água, vejo que o Kaique já não estava mais na cozinha.

-Ele nem me cumprimentou - murmuro sentindo um pouco de raiva porque no fundo esperava que pelo menos ele dissesse um "oi" nem que fosse um "oi" mau humorado.

Bem assim que término com a água vou para o meu quarto e a sala era o cômodo principal da casa então se você quisesse ir para qualquer cômodo da casa teria que passar pela a sala antes e assim que passo pela a sala vejo o Kaique totalmente jogado no sofá enquanto a Pipoca estava numa tigela vermelha e as suas mãos estavam indo em direção ao chão  local onde estava a tigela, mas não dou muito a mínima contínuo caminhando, até que algo chama a minha atenção, estava passando meu filme favorito na TV "Como se fosse a primeira vez" o que me fez parar atrás do sofá para observar algumas cenas do filme .