A festa - parte 1

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"A culpa está queimando dentro de mim, no fundo, estou machucado, não consigo conviver com esse sentimento. Então, ponha a culpa na noite ,não me culpe, ponha a culpa na noite " 🎵🎵
-Calvin Harris (Blame)

Hoje era sábado, é hoje que seria a tal festa da Helena, e por incrível que pareça eu não estava nem um pouco ansiosa para ir a essa festa, algo me dizia que tudo ia dar errado, mas eu precisava ir já tinha dado a minha palavra ao Eduardo, e também eu precisava me divertir um pouco e também acabei dando minha palavra ao Otávio que iria e levaria a Ju, nossa prometi tantas coisas à tantas pessoas.

Bem já era umas 19:43 por aí a festa seria às 21:30 então era melhor eu começar a me arrumar, o Eduardo me disse que apesar da festa ser 21:30 ninguém chegava nesse horário, e por volta das 20:30 ele vai passar aqui, o meu cabelo já está pronto, está solto e ondulado.

Assim que término o meu banho, faço o make, apesar de ser uma festa fiz algo simples e mais uma vez gostei muito do resultado de como tudo combinava ficou algo bem satisfatório, já era uma oito e pouca, então decidi botar minha roupa, o vestido preto que compre com as meninas no outro dia junto do meu salto preto.

E quando foi umas 20:20 me dirigi a sala para esperar o Eduardo.

- Nossa você vai mesmo - o Otávio diz enquanto aparece com uma calça branca e uma camiseta cinza

- Eu disse que eu ia

- Não você disse que ia tentar, e a Ju, ela vai ?

- Sim Otávio ela vai estar lá, e não se esqueça além de quebrar a sua cara eu faço você se vestir de mulher se você magoar ela

-Ta, vai querer uma carona ou ta esperando o seu príncipe encantado?

-Não, só eu to esperando o Eduardo mesmo - digo rindo

- Então ta acho que o Kaique e eu já vamos indo - o Otávio diz

-Kaique? - pergunto atordoada - Ele não pode ir, a perna dele ta quebrada

-Olha Angelique, acredite eu já mandei ele ficar em casa mas ele não me ouve eu disse que a perna dele ta quebrada, e ele simplesmente disse que ele não ta morto por isso. Se quiser você pode tentar convencer ele a ficar, mas duvido que consiga, de qualquer forma boa sorte

- É isso que eu vou fazer. Se o Eduardo chegar mande ele esperar eu já volto

Assim que sai pude vê o Otávio me fazendo um sinal de continência, mas nem liguei muito pras palhaçadas dele, logo peguei minhas coisas e fui até o quarto do Kaique.

Quando eu cheguei lá vi de costas botando a camisa nossa nunca tinha reparado nas tatuagens dele, tem umas até bonitinhas ...

"Foco Angelique, foco " meu consciente me diz

- Você vai mesmo a festa? - eu pergunto com um tom de voz normal

-Vou - ele diz de maneira seca sem olhar nos meus olhos ainda de costas

- Você não pode - eu digo exercendo autoridade, mas ainda em um tom baixo

-Não só posso como vou, eu estou com a perna quebrada eu não to morto

- Minha mãe já sabe da sua decisão?

-Não e mesmo que soubesse eu ainda iria, vocês não podem me prender aqui e eu já me sinto até melhor

- Kaique o seu osso sai pra fora - digo lembrando ele

-Eu sei, fui eu que cai daquela rampa enquanto uns e outros se divertiam, Olha quer saber esquece, eu vou e ponto final - fala em tom baixo mas exercendo autoridade absoluta em seu tom de voz

O Dono e A EmpregadaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora