O Dono e A Empregada

A Festa - Parte 2

"Não sei o que estou fazendo, estou confusa, num beco sem saída, caminhando dia após dia apenas levando a vida "
-Mandy Oliver (uma das autoras do livro )

-Não tem problema não sou ciumento - o Leonardo diz se aproximando de mim logo ele agarra a minha cintura e me puxa para dentro de si, e eu me permito viver o momento e esqueço completamente de tudo do Eduardo, Kaique, minha mãe, tudo o que você possa e consiga imaginar. Naquele momento parecia estar só o Leonardo e eu, apesar da barulheira toda, era só nos dois ali, não demorou muito e o Leonardo me beijo, com um beijo selvagem, que me fez ficar arrepiada, a boca dele estava com um gosto não muito diferente da minha : Álcool, era óbvio que estávamos bêbados, nos dois sabíamos muito bem disso, mas nenhum de nós dois ligou, apenas continuamos vivendo aquele momento, ele começou a me agarrar de uma forma diferente, mas estava bêbada demais para perceber o que ele queria. Depois de alguns segundos nos beijando ele se separou de mim

-Desculpa eu não podia ter te beijado, eu ... , só me desculpa - o Leonardo diz e logo sai e eu não o vejo mais

Estava óbvio, eu não devia ter vindo para essa festa, já estou me sentindo pior do que nunca, quer saber eu vou embora e quando olho para trás vejo o Eduardo, logo ele se dirigi até mim.

- PORRA onde você tava, você tem noção do que eu passei caralho?? - eu digo completamente alterada

-Desculpa eu tive que dar um saída - ele diz sem me olhar nos olhos

-E eu posso saber pra onde? - digo cruzando os braços me segurando para não xingar ele

-O Guilherme passou mal, e eu tive que levar ele no hospital, ele tem um problema no pulmão então não deu pra avisar

-E por que você não me ligou, eu te liguei várias vezes e só dava caixa postal - eu disse um pouco mau

-Meu celular deve ter acabado a bateria, eu não sei, olha Angelique me perdoa, eu não queria que a noite acabasse assim - ele diz se aproximando de mim e logo me abraça

-Não encosta em mim - eu digo me afastando dele - Eu quero ir pra casa droga! - eu digo já cansada daquilo tudo, e aquela altura pouco estava ligando pra quem visse ou deixasse de ver aquela cena

-Tudo bem eu te levo - ele diz enquanto me da a mão para que possamos sair, mas eu solto a mão dele, eu estava com muita raiva para ficar andando de mãozinha dada por aí - Acho que isso é seu - ele diz mostrando os meus sapatos - o Júlio disse que você tinha deixado largado por aí e ele pegou

-Talvez se você tivesse ficado comigo na festa como você disse que faria eu não estaria assim agora, ta feliz ?? - eu digo me segurando para não voar nele, eu estava cansada , bêbada, avia traído o ele, completamente exausta e ainda acho que o garçom da festa tenha me drogado, a vida é mesmo maravilhosa!

Depois de alguns minutos o Eduardo e eu entramos no seu carro, logo o Eduardo arranca e põem uma música lenta e bem baixa, depois de certo tempo o Eduardo parou o carro no meio da rua sem mais ou menos, achei até que ele ia me mandar descer.

- Olha Angel, me desculpa, eu sei que deveria ter ficado lá, e me sinto um completo idiota por tudo que aconteceu, eu sei também que você me traiu mas não tenho raiva disso, a culpa foi toda minha e você estava bêbada, Meu Deus, olhe para você agora, você está horrível, e tudo isso é culpa minha, eu estou arrasado, me perdoa Angel, eu falhei com você - o Eduardo diz com cara de cachorro arrependido

-Eduardo não há o que ser perdoado eu te traí, mas você também errou comigo, meu estômago está revirando agora, eu nunca bebi antes, eu fiquei naquela festa sozinha, talvez não tão só, mas você me deixou mais de três horas sozinha, eu não sabia o que fazer, eu sei que errei, mas eu estou chateada - eu digo olhando o vidro e logo sinto a mão só Eduardo tocando o meu queixo e o virando gentilmente até ele