O Dono e A Empregada

A Reconciliação

*** Bem, antes de começar o capítulo gostaria de pedir desculpas por na semana passada não ter postado, eu até tentei mas por problemas pessoais não deu. Mas não se preocupem foi apenas na semana passada.
Espero de coração que gostem ❤

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"Mas quando o coração não me enxergar vai te deixar louca de saudade, louca de saudade, vai me procurar e te deixar louca de saudade"
Jorge & Mateus - Louca de saudade 🎶

Ainda sem saber ao certo o que faria, oque diria, minha mente está tão confusa, tão embaralhada que ao certo não sei se choro ou se corro, levei minhas mãos até minha barriga sentindo um pânico se instalar em mim.

Um filho, um filho do Kaique - penso

Ainda com aquele resultados nas mãos, senti todo o meu mundo ir por água abaixo, um filho agora pode acabar com todo o meu futuro, com tudo o que eu pensei, sonhei ou planejei. Mas não é por isso, que eu irei desistir dele, eu sei que ele ou ela não chegou na melhor hora, mas chegou e no final não tem culpa de nada.

Me debruçou mais um pouco sobre a tampa do vaso já caindo no chão, em pensar que nesse exato momento tem uma pessoinha sendo formanda dentro de mim, ao mesmo tempo que é algo mágico, e algo que me apavora, uma criança não é só brincadeira, existe responsabilidade, existe tantas coisas. E o Kaique? O que ele vai achar disso tudo quando descobrir, apesar de saber que ele ama crianças, qual será a atitude dele, porque tenho certeza de que oque ele menos quer e uma criança ainda mais agora, mas em hipótese alguma irei retirar esse pequeno ser que está sendo formado dentro de mim, ele pode não querer, pode não desejar, mas talvez essa criança seja a prova de pelo menos por um pequeno momento o nosso amor foi real, não foi tudo uma loucura, que não foi tudo em vão.

Em pensar que eu quase matei essa criança, depois de ter tomado uma pílula anticoncepcional após minha relação com o Juan.

- Isso explica o meu mau-estar - penso

E mesmo assim o meu bebê está vivo e crescendo dentro de mim.

Apesar de tantas probabilidades de vê minha vida se virar de ponta a cabeça, uma única coisa se passa dentro de mim, e quando o Kaique descobri? Qual será a altitude dele?
Ele seria capaz de ama um filho de uma mulher que ele já não tem um relacionamento?
Seria capaz de amar um filho indesejado?

- Calma Angel, vai da tudo certo - digo para mim mesma, tentando manter a calma. Mas isso está óbvio que eu já não tenho.

Parei um pouco para pensar, para refletir, e se tem algo a ser falado que seja agora.
Abri a porta do banheiro e passei pelo quarto ignorando totalmente o pobre Angras ou minha mãe que dormia tão inocentemente sem imaginar o que estava acontecendo.

Cheguei ao corredor central, voltando três quartos e me deparando com a porta do Kaique, não esperei pelo consentimento dele, abri a porta, afinal não fiz essa criança sozinha.

- Kaique - disse ao entrar.

Olhei em direção a cama, e já pode vê ele, mas como de se imaginar ele estava dormindo.

Fechei a porta do quarto e caminhei até ele, era tão estranho vê ele jogado daquela maneira na cama, tão calmamente dormindo, e certamente sem ter a mínima ideia do que poderia tá acontecendo.

Seus cabelos estavam todos bagunçados, alguns fios caiam sobre os seus olhos e a sua boca completamente rosada e meio aberta.
Ele parecia está dormindo o sonho dos justo.
Um justo pai

Respirei fundo me lembrando do que eu vim fazer

- Kaique - o sacudi. Mas ele nem se move - Kaique - o chamo de novo e nem resultado - Kaique...
-Kaique! - disse um pouco mais alto