24 - SAMANTHA

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Sabe quando bate uma vontade jogar tudo para o alto e gritar um dane-se bem profundo? Exatamente isso que eu estou sentindo.

Sinceramente não estou me importando com nada.

Eu estava na universidade, quando aquela peste loira chamada Victor veio me encher a paciência. Garoto maluco! Me veio com aquelas cantadas idiotas, dizendo que está apaixonado por mim e blá blá blá. O que leva as pessoas a fazer essas babaquices?

Eu já estava sem paciência, talvez seja a famosa tensão pré menstrual. Quando estou assim, minha vontade é de passar com um caminhão por cima do primeiro que passar na minha frente.

Descido subir no telhado da escola, pois era o único lugar onde não tinha pessoas fúteis falando de coisas fúteis. E para piorar minha situação, Emilly não tinha vindo hoje. Maravilhoso não?

Miller apareceu, e me fez descer. Nunca quis tanto afogar ele na privada como eu quero. Ele simplesmente me puxou de lá me jogou no carro.

— QUAL É O SEU PROBLEMA?! – gritei assim que ele deu partida no carro.

— Qual é o SEU problema?! Será que além de tudo eu vou ter que te pagar um psiquiatra?

— EU NÃO PRECISO DE PSIQUIATRA ALGUM!

— PARA DE GRITAR!

— NÃO ESTOU AFIM!

— Olha, eu realmente não sei o que fazer com você. Você está tentando acabar com minha saúde mental, só faz loucuras, é mais irresponsável do que eu pensava, e sai por ai arrumando qualquer um como namorado!

— Você não tem nada a ver com a minha vida! E Riker não é qualquer um.

— Não estou falando apenas dele. Em que você quer se transformar? Se tudo isso é para que eu deixe você ir, tudo bem, vá! Pensei que você tinha mente e saberia conversar como gente de verdade e não precisar agir como uma qualquer! – o encarei.

— Como é que é?

— Não se faça de desentendida! Se você quer ir vá, não precisa arrumar quinhentos namorados para isso. – eu realmente não ouvi isso. Lhe dei um soco no ombro. — Pare com isso!!

— Você é um imbecil! Eu nem sei do que é que você está falando! Mas não se preocupe, eu vou embora mesmo daquela casa e não ter que ver sua cara de idiota todos os dias. Se me queria fora daquela casa era só dizer, não precisava agir com um grande imbecil.

— Muito obrigado! Não sabe o peso que está tirando de mim.

— O único que precisa se tratar aqui é você seu maluco! Toda essa babaquisse simplesmente porque eu estou "namorando" o Riker? Então quer dizer que o único que pode se envolver com os empregados é você?

— Se fosse apenas o Riker... – resmunga.

— O que quer dizer com isso?

— Sobre seu outro namorado. Samantha quantos mais você tem e eu não estou sabendo?

— O que? Outro namorado? De onde você tirou isso? – franzi o cenho idignada.

De onde ele tira tanto absurdo?

— Seu namoradinho me falou, e não tente me enganar.

— Deixa eu entender, qualquer um chega em você, diz que namora comigo e você acredita? Você acha mesmo que eu namoraria o primeiro que aparecesse mesmo que eu já tenha deixado claro que estou em um relacionamento com outra pessoa? Jura que você me acha esse tipo de pessoa? – o encarei e ele não disse nada. — Definitivamente, eu me enganei com você. Eu achei que ao menos um pouco de cérebro você tinha nessa cabeça oca mas acho que estava enganada. – sem perceber já tínhamos chegado na mansão. Desci rapidamente do carro e bati a porta com certa força.

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