Os diamantes, são as pedras mais preciosas da natureza. Geradas em meio a um intenso inferno, mostram-se como verdadeiras obras primas, que aos olhos trazem beleza.
Se alguém que nunca tivesse conhecido um diamante antes, encontrasse-o, ficaria maravilhado, e não reconhecendo nele nenhum outro valor, se não o de beleza nele, guardá-lo-ia, simplesmente para apreciá-lo. Após algum tempo, chamaria o diamante de seu, porque ele o guardava consigo.
Mas ao longo do tempo, por ficar perto dele, colocaria na pedra todas as suas memórias, lembranças, e de certa forma o conforto que a pedra passava para ele, por meio de seu intenso brilho. Durante todo o tempo em que ficaram juntos, o tempo em que sua beleza única, fez seus dias melhores, e seus suspiros mais profundos, por não querer perder, tão maravilhosa pedra brilhante.
Logo não seria mais a beleza o que manteria o diamante com o seu achador, e sim o sentimento que o achador cultivara sobre o diamante. O achador sabe, que o diamante pode mudar a vida das pessoas, assim como mudou a sua. Ele sabe que depende do diamante agora, e que ele tem propriedades que ele ainda não conhece, que poderiam torna-lo ainda mais dependente, de uma maneira ou de outra. Mas o achador sabe que aquele diamante é tão perfeito, que não o manterá com ele por muito tempo, logo alguém vai descobrir... e tenhas certeza que o achador daria sua vida para proteger o diamante, exceto se fosse da vontade do mesmo, iluminar uma outra vida, assim como iluminou a sua.
Mas aí é onde as minhas considerações acabam, porque diamantes não podem escolher, e você pode, e você não é um diamante, é apenas uma pedra preciosa, que ilumina minha vida, e que eu insisto em chamar de minha, mas que um dia terá que ir embora.
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A Filosofia da Morte
PoetryEssa obra é sobre a pequenez do ser humano, as sensações que abalam nossa existência, os amores, os desperdícios e os pensamentos que nos impedem de dormir. Sobretudo é uma confissão da minha existência, sobre a qual passa a narrar os meus dias mais...