Eu tenho essa alma muito vagabunda.
Uma hora ela está entre as musas e eu sou um artista, a poesia simplesmente flui na minha cabeça, as histórias, as pessoas... porém, há outros momentos em que eu não consigo levantar do fundo de poço onde estou, falta criatividade e eu vejo o mundo como uma máquina infectada. Problemas, soluções e decepções fazem-se nascer e crescer aqui.
O pior é que variando tanto assim acabo por não ter nenhuma identidade, e por ter todas as identidades uma vez que me coloco no corpo de todos. Então o que me caracteriza? Minha alma. E... minha alma é mesmo vagabunda.
YOU ARE READING
A Filosofia da Morte
PoetryEssa obra é sobre a pequenez do ser humano, as sensações que abalam nossa existência, os amores, os desperdícios e os pensamentos que nos impedem de dormir. Sobretudo é uma confissão da minha existência, sobre a qual passa a narrar os meus dias mais...