Que crianças

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    Hoje é quinta feira e depois das aulas vamos todos para casa do André, pois vamos lá dormir, visto que amanhã o avião é muito cedo e vamos juntos para o aeroporto.

Já em casa do André

    -Olá André- digo dando-lhe dois beijinhos. Atualização: a minha crush por ele ainda não passou e começo a ficar mesmo preocupada- Já chegaram todos?

    -Já estão na sala. Chegaste mesmo a tempo que o jantar já está pronto.

    -Ai tu estiveste a cozinhar?- pergunto gozando com ele, tadinho.

    -Eu cozinho bem, vais ver- diz fingindo um choro.

Depois do jantar vamos para a sala e começamos a ver um filme.

    -Vês como eu cozinho bem- diz André ao meu ouvido.

    -Pronto, podemos admitir que sim- digo da mesma forma.

    No fim do filme vamos todos dormir. A Inês e o André dormem no quarto do André e nós os quatro no quarto do Afonso. Por volta das três e meia da manhã acordo, quando apenas preciso de acordar às cinco. Muito bem despertador natural do meu corpo, estás a fazer um belíssimo trabalho, só que não. Decido ir beber um copo de água. Entro na cozinha e ligo a luz.

    -Ai, que susto- digo levando a mão ao peito depois de ver André na cozinha, por acaso só de bóxeres. Mas porque é que eu reparo sempre nestas coisas.

    -Desculpa ter-te assustado. Mas o que é que vinhas aqui fazer?- pergunta o moreno.

    -Não conseguia dormir e aproveitei para vir beber água e tu?

    -Estou exatamente na mesma situação e conhecendo-me como me conheço já não vou voltar a dormir. Queres vir ajudar-me a pôr as malas no carro?- pergunta dando-me um copo de água, já que esse era o meu objetivo a vir à cozinha.

    -Obrigada. Ya, eu ajudo-te, deixa-me ir só vestir.

    -Ok. Também tenho que me ir vestir.

    Visto a roupa que já tinha preparada para hoje.

    Visto a roupa que já tinha preparada para hoje

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    Volto para a sala e já lá está o André.

André

    Passaram-se apenas dez minutos e a Matilde já está aqui, linda como sempre. E como sempre não sei porque é que estou a pensar nisto.

    -Vamos- pergunto pegando em duas malas- Abre aí a porta, Matilde, e leva a chave do carro.

    -E as malas?- pergunta a morena. A Inês é loira e acho que o problema deve ser esse. É que eu acho que sou doido por morenas. Ou se calhar o problema é que eu gosto é da Matilde e não de morenas.

    -Eu levo. Abre só a porta.

    Chegamos à garagem e a Matilde abre a mala do carro onde eu ponho as malas que tenho na mão e as outras que vou buscar lá acima. Quando acabamos, voltamos para dentro. São quatro e meia da manhã, então decidimos ligar a televisão e começamos a ver desenhos animados, ambos tapados com uma manta. Sabe tão bem estar assim com a Matilde, parece tudo tão fácil quando não está mais ninguém. São cinco da manhã quando o Afonso aparece na sala.

    -O que é que vocês estão aqui a fazer?-pergunta e em seguida olha para a televisão- A sério, a ver bonecos. Que crianças.

    -Não conseguia dormir e vim para aqui e estava aqui o teu irmão e já fizemos o trabalho todo- diz Matilde, afastando-se de mim. Porque é que tinhas que aparecer, Afonso.

    -Ya. Já pusemos as malas no carro- digo levantando-me e indo acordar todos.

    Depois de todos prontos, tomamos o pequeno almoço e saímos de casa. Somos seis num carro para cinco. Não faz mal, apertamo-nos um bocado e cabemos todos. Afinal, somos portugueses, o povo do desenrasque. Começo a conduzir em direção ao aeroporto. Acho que esta viagem vai fazer-nos bem a todos.

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    Boa noite. Espero que estejam a gostar desta história porque eu estou a adorar escrevê-la e esta está a lembrar-me do quanto eu adoro escrever. Mais uma vez, obrigada por lerem e gostava que dessem a vossa opinião.

   

   

Oops...I love you- André SilvaWhere stories live. Discover now