Mas não é por muito tempo

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Matilde

Eu e o Diogo (aka Jota) passámos a tarde toda a ver filmes embrulhados em mantas e pela primeira vez em algum tempo esqueci-me de tudo. O Diogo faz-me sentir verdadeiramente bem e sinceramente adoro mesmo estar com ele. São sete horas quando recebo uma mensagem:

Maria Miga: Hoje é sexta-feira miga, vamos sair. Trás o Jota. Não aceitamos não como resposta.

Eu: Aceitamos?

Maria Miga: Sim. Eu e o Afonso. Tenho informação de que amanhã o Jota tem folga e por isso pode ir sair hoje. Não tens justificação.

Eu: Ok, vou só falar com ele.

-Diogo- digo e o rapaz olha para mim com um sorriso- A Maria e o Afonso querem ir sair hoje à noite. Queres vir connosco?

-Se é para estar contigo, claro que quero- diz e eu coro.

Eu: Combinado. Às nove em minha casa, ok?

Maria Miga: Ok. Combinado. Beijinhos, macaca.

Eu: Beijinhos, chimpazé.

Passado algum tempo

Eu e o Diogo já jantámos em casa dele e agora estamos a ir para minha casa, visto que eu tenho que trocar de roupa e foi lá que combinámos encontrar-nos.

-Tu estás bem assim, não precisas de vestir outra roupa- diz o Diogo quando entramos em minha casa. Já me esquecia que os meus pais hoje não estão em casa, pois foram passar o fim de semana fora.

-Preciso sim. Se quiseres podes jogar playstation enquanto eu me vou vestir- digo dirijindo-me para o meu quarto.

-Ok- ouço vindo da sala.

Rapidamente me visto. Hoje é para arrasar com as inimigas.

Desço até a sala onde se encontra Diogo que fica especado a olhar para mim

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Desço até a sala onde se encontra Diogo que fica especado a olhar para mim.

-Estou assim tão mal?- pergunto a rir.

-Não, pelo contrário, Matilde. Tu estás um arraso- diz o que me faz corar fortemente mas felizmente tocam à campaínha e eu vou abrir.

-Você tá podendo hoje, hein- diz a Maria com o seu terrível sotaque brasileiro.

-Realmente, Matilde. Hoje é para matar os gajos todos que te virem com um ataque cardíaco. Menos eu claro, que sou fiel à minha Mariazinha. Ainda estás vivo, Jota?- pergunta cumprimentando o rapaz que vem ter connosco.

-Mas não é por muito tempo- diz olhando para mim e senti as minhas bochechas a queimar.

-Vamos indo, malta- digo e todos entramos no carro do Diogo.

Chegamos a um bar mais ao menos sossegado, pois como o Jota é conhecido não convém expôr-se muito e entramos. Começamos a dançar até que o André entra no mesmo bar que nós estamos, acompanhado pela mesma gaja que eu apanhei na cama com ele. Ele só pode fazer de propósito. Eu afasto-me com o Jota quando ele vem ter com o irmão agarrado à gaja e decido dirigir-me ao bar pedindo uma bebida forte. Eu só quero esquecer que ele existe.

Oops...I love you- André SilvaWhere stories live. Discover now