Tenho mesmo que parar?

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Já passou algum tempo desde que começámos a beber e acho que já estou um pouco alegre mas ainda tenho controlo sobre o que estou a fazer. Afasto-me do André pois não quero fazer nada de que me possa vir a arrepender e vou para a sala começando a dançar com a Maria até que sinto alguém a abraçar-me por trás. André.

-Podes parar com isso?- pergunto virando-me para o moreno.

-Poder até podia, mas tu hoje estás gira demais- diz descendo a mão até ao meu rabo.

-Pára, André- digo batendo-lhe na mão- Estás bonito estás, o álcool está a fazer-te mal.

-Está é a fazer com que eu faça o que queria fazer à muito tempo. Vamos para a piscina- diz puxando-me pelo braço.

-Estás parvo? É de noite, ainda ficamos constipados- digo quando ele pára ao pé da piscina.

-Não ficamos nada, venham todos pessoal- diz e logo todos vêm a correr e tiram a roupa ficando apenas de bóxeres e atiram-se para a piscina.

-Tu vais Maria?- pergunto à minha melhor amiga quando ela chega à minha beira.

-Bora, que se lixe- diz e tira o vestido ficando apenas de roupa interior e eu faço o mesmo e saltamos para a piscina juntas. Quando volto à superfície encosto-me à parede e o André vai até mim encurralando-me.

-Há tanto tempo que não te via assim, Matilde.

-Assim como?- pergunto virando-me para ele.

-Descontraída... E quase sem roupa- diz e aproxima-se de mim tentando beijar-me mas eu nado até ao outro lado da piscina. Eu sei que temos álcool no sangue.

Passado algum tempo na piscina vamos para dentro e grande parte das pessoas vão embora ficando apenas eu, o André, o Afonso e a Maria.

-André, arranja aí sítio para a Matilde dormir que eu e a Maria vamos para o quarto- diz o Afonso e vão os dois para o quarto.

-Juízo- dizemos os dois ao mesmo tempo.

-Podes-me emprestar uma camisola tua para dormir? É que o meu vestido não é propriamente a coisa mas quente e confortável para se dormir- digo ainda com uma toalha por cima dos ombros.

-Claro, deixa aí a toalha que está toda molhada- diz e vai para o quarto o que me faz segui-lo- Está aqui a camisola- diz e aproxima-se de mim- Sabes, podias ficar aqui a dormir, em vez de dormires na sala. Nem precisavas da camisola para nada- dá-me um beijo no pescoço e eu arrepio-me.

-André- digo quase sem força na voz.

-Tu estás quase despida, eu estou quase despido. Podíamos aproveitar, se é que me entendes. Esquece o Jota- diz sussurando com uma voz extremamente sexy- Não digas que não queres, baby.

Neste momento apenas consigo olhar nos seus olhos, pois no momento a seguir ele cola os nossos lábios num beijo selvagem e cheio de desejo, empurrando-me para a cama e deitando-se em cima de mim.

-André- digo quase gemendo entre beijos e apalpanços.

-Tenho mesmo que parar?- pergunta olhando para mim.

-Eu sei que isto é errado, mas sabe tão bem André, continua- digo pois o desejo entre nós está cada vez a aumentar mais.

-Eu amo-te tanto, miúda- diz tirando a pouca roupa que se encontra no meu corpo e dando início a mais uma noite de prazer. Só espero não me arrepender.


Oops...I love you- André SilvaWhere stories live. Discover now