Eu estou bem André

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    Acabámos de chegar a Paris e já almoçámos. Agora vamos dar dar uma  volta pela cidade e vamos ao museu do Louvre, acho que vai ser muito interessante.

Algumas horas depois

    -Então, Matilde, gostaste do museu?- pergunta-me o João. Ele não tentou mais nada comigo e estou muito agradecida por isso.

    -Muito e tu?

    -Também. Gosto mesmo de estar aqui contigo- diz tentando pôr o seu braço por cima dos meus ombros, mas rapidamente me afasto indo ter com a Maria e com o Afonso que estão muito juntinhos.

    -Então pombinhos. Há novidades?- pergunto fazendo-os corar imediatamente.

    -Não- dizem em coro afastando-se e eu começo a rir.

    -Estás-te a rir de quê?- pergunta Afonso.

    -Vocês são tão casmurros.

    Finalmente chegamos ao restaurante onde vamos jantar.

    -Estou cheio de fome- diz André sorrindo.

    -Já vamos comer amor- diz-lhe Inês dando-lhe um beijo na bochecha. Isto magoa.

    -O que vão querer?- pergunta um senhor para aí com uns sessenta anos. Parece simpático.

    -Para mim pode ser um hambúrguer- diz André.

    -Para mim também- digo eu, o Afonso e a Maria.

    -Para mim pode ser sushi- diz Inês e o João também pede o mesmo.

    -Vocês vão mesmo comer isso?- digo para os que estão a comer sushi- Isso está com um cheiro um bocado estranho.

    -Não está nada- dizem.

    -Pronto, vocês é que sabem.

    Quando acabamos de comer o senhor de antes vem conversar connosco sobre várias coisas, sobre a cidade e sobre a vida em geral.

André

    A Matilde está tão concentrada a ouvir o senhor. Eu acho que gosto mesmo dela, não só por ela ser linda, mas por causa da pessoa que ela é. Ela é tão inteligente e tão interessada por certos assuntos que a tornam mesmo especial. Ela importa-se com todos e quer saber sempre mais. É uma pessoa que faz as pessoas que estão à sua volta crescerem e evoluírem enquanto seres humanos.

    - Vocês são jovens e agora é tudo muito fácil. Mas lembrem-se sempre de uma coisa: almas-gémeas não são fáceis de encontrar e conexões verdadeiras entre as pessoas muito menos, por isso se já tiverem encontrado uma destas coisas, nunca as deixem ir- diz o senhor. Isto mexeu comigo duma forma que eu não sei explicar.

Matilde

No dia seguinte

    Acordo a Maria e visto-me.

    De seguida vamos ao quarto do Afonso e do João e este não pára de vomitar

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    De seguida vamos ao quarto do Afonso e do João e este não pára de vomitar.

    -Estás cheio de febre- digo tocando-lhe na testa.

    -Deve ter sido alguma coisa que comi- diz o rapaz com um ar bastante enjoado.

    -Comeram- diz André entrando no quarto com a Inês- A Inês está igual. Deve ter sido do sushi.

    -Deve ter sido- diz João- Mas vocês vão na mesma que eu fico bem aqui. Não vão perder a oportunidade de visitar Paris.

    -Sim, vão- concorda Inês- Eu fico aqui com ele.

    -Ok, mas se precisarem de alguma coisa liguem-digo para ambos. Estes assentem com a cabeça.

    Depois de tomar-mos o pequeno-almoço saímos do hotel. Hoje vamos visitar a Torre Eiffel.

Algum tempo depois

    Depois de descer-mos da Torre Eiffel fica muita gente acumulada e o André dá-me a mão.

    -Segura bem. Não quero que te percas.- eu apenas faço que sim coma cabeça e agarro a sua mão com mais força.

    Continuamos a andar e quando damos conta não sabemos onde estão a Maria e o Afonso. Decido largar a mão do André para os poder procurar mais facilmente.

André

    De repente, a Matilde solta a minha mão e quando dou conta já não a vejo no meio da multidão. Onde é que ela se meteu?

    -Matilde- grito na esperança de a encontrar- Matilde.

    Não há sinal dela. És mesmo burro André. Vives no século XXI. Usa o telemóvel.

   -Atende Matilde. Estou... André...Onde é que estás?...Eu afastei-me para procurar a Maria e o Afonso e quando olhei de novo para ti, já não estavas lá... Desculpa. Eu fui à tua procura, mas onde é que tu estás?...Estou aqui mais afastada, onde não há confusão. Anda ter comigo, por favor...Já vou.

    Dirijo-me para onde a Matilde está. Ela pediu-me para ir ter com ela. Ela sente-se protegida comigo, e eu sinto-me bem a protegê-la.

    -Matilde- digo finalmente encontrando-a.

    -André- diz a morena abraçando-me. Abraço ao qual eu retribuo ainda com mais força.

    -Nunca mais voltas a fazer isto, Matilde. Ouviste?- pergunto e ela faz que sim com a cabeça.

    -Desculpa eu estava à procura deles.

    -Eles devem estar bem. Estão os dois juntos. Mas já viste se eu não te tivesse encontrado? Eu não queria que estivesses aqui sozinha- digo.

    -Eu estou bem André. Não me aconteceu nada.

    -Mas podia ter acontecido- digo aproximando-me dela.

    -Porque é que tu te preocupas tanto comigo, André?- sussura.

    -Porque eu...

    -Tu???

    Não aguento mais isto. Estou demasiado apaixonado por ela. Não me consigo controlar. Apenas faço o que devia ter feito no dia em que a conheci. Aproximo a minha cara da dela e junto os nosso lábios da forma mais calma e mais apaixonada que alguém pode beijar uma pessoa. Nunca me senti tão bem.

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    Finalmente. O André beijou a Matilde. Como será que ela vai reagir? Espero mesmo que estejam a gostar de ler e gostava mesmo muito de saber a vossa opinião sobre a história.

   

   

   

Oops...I love you- André SilvaWhere stories live. Discover now