Capítulo 37

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A minha gravidez estava correndo muito bem, os meus enjôos tinham melhorado mais, apesar de eu ainda continuar dormindo muito, mas o médico disse que isso era normal para mulheres grávidas.

Fora isso tudo estava correndo bem, eu tinha trancado a minha faculdade, pois não tinha como eu continuar no momento, pois era perigoso eu ficar sem seguranças durante as aulas, como o Christian disse, agora eu estava carregando os nossos futuros herdeiros, e os inimigos iam tentar de tudo para acabar com a gente, então eu tinha segurança 24 horas por dia praticamente e raramente saia de casa, mas já estava acostumada a isso, mas tinha vezes que eu me irritava muito com toda essa segurança atrás de mim.

Mas o que me deixou preocupada foi o que aconteceu dois dias antes que eu completasse quatro meses de gestação, eu estava dormindo, o Chris tinha saído em uma viajem de negócios e a Emma que tinha ficado aqui em casa para me fazer companhia.

E nesse dia, eu acordei com muita dor, e logo me preocupei com os meus bebês, pois os médicos sempre alertam que os primeiros meses são os mais complicados, e a minha sorte foi que eu logo fui para o hospital, pois quase que eu perdia os meus bebês.

O Dr. Ricardo falou que minha gravidez é um pouco mais complicada que as de outras mulheres e que eu devo repousar o máximo possível, e que estou proibida de fazer qualquer viajem de longa distância, ou qualquer coisa que me deixe cansada.

O que significa que eu vou perder o casamento do meu irmão, o que eu não queria que acontecesse, mas não posso arriscar a vida dos meus filhos dessa forma, minha família ia entender isso, pelo menos é o que eu espero.

E foi nesse mesmo dia eu descobri que o Chris tinha razão sobre o sexo dos bebês, eu realmente estava grávida de dois meninos, é claro que ele ficou muito feliz com a notícia, e tudo que importava no momento era que estava tudo bem com a gente e que o resto iríamos resolver depois.

Quando sai do hospital eu liguei para a minha amiga Alice e disse que não ia poder participar do casamento dela com o Eduardo, meu irmão, mas que esperava que eles fossem muito felizes, também conversei um pouco com ele, e expliquei os meus motivos, e ele entendeu.

A partir daí, por onde eu ia tinha sempre alguém atrás de mim, para ver se eu não precisava de nada, o que me irritava muito, pois se eu quisesse algo, eu sabia perfeitamente chamar alguem, mas o pior era que eu não podia nem reclamar e me estressar.

Quando eu completei cinco meses de gestação, eu comecei a comprar as coisas do quarto dos meninos, e nessa missão, a minha cunhada e sogra me acompanharam, compramos muitas coisas, e cada dia que passava eu não esperava a hora de ter meus filhos nos meus braços, de sentir o cheirinho de bebê que ficava pela casa.

Foi pelo quinto mês de gravidez que eu senti eles chutarem pela primeira vez, a sensação foi ótima, e apesar de o Chris não comentar nada, tenho certeza que ele ficou alegre também, apesar dele não ficar falando.

A minha gravidez continuou tranquila, o que foi muito bom, pois já estava bom de sustos que levei logo no começo, e quando me dei conta eu estava de oito meses, e enorme.

Minha barriga estava muito grande, eu mal aguentava meu peso, minhas costas doíam muito, e eu estava mais cansada que o normal, eu também sentia muita fome, pois eu estava comendo por três, mas mesmo assim, não podia exagerar, pois eu tinha que seguir uma dieta que o médico recomendou.

Já era noite quando eu senti uma dores fortes, desde cedo que eu sentia algumas dores, mas o Dr. dizia que era normal, pois eu estava quase para ter os meus filhos, então era como se fosse uma preparação.

Mas a medida que as horas passavam a dor aumentava, o Chris estava em casa hoje, mas estava um temporal feio, chuva muito forte, ventos e trovões.

Eu estava deitada na minha cama com o meu marido do meu lado, para ver se as minhas dores melhoravam, e quando um relâmpago cortou o céu, no mesmo momento que eu senti uma forte pontada de dor, que me fez gemer de dor, o que chamou a atenção do Christian para mim.

" O que aconteceu Izy? Está tudo bem? " Ele pergunta me olhando preocupado.

" Tá doendo Chris " Eu falo quando sinto outra pontada forte.

" O que você está sentindo? É os bebês? O que está acontecendo " Ele pergunta me olhando preocupado.

" Eles vão nascer Chris, está doendo muito " Falo chorando de dor.

E assim que eu termino de falar, ele se levanta e pega o celular e eu escuto ele gritando com alguém do outro lado da linha, e esse alguém eu presumo que seja o médico.

Escuto ele gritando para preparar o carro que vamos sair.

Logo que ele desliga a ligação ele vem para o meu lado e me ajuda a levantar da cama, e com cuidado ele me leva para a garagem, onde o carro já está a nossa espera.

O caminho para o hospital demora mais do que de costume, por causa da tempestade, mas conseguimos chegar ao hospital, e do carro ele ligou para a família dele, e eu estava preocupada, pois ainda não tinha completado os nove meses de gestação, eu só esperava que o meus filhos estivessem bem.

O que eu mais sentia era as minhas dores aumentando, e toda vez eu sentia alguma contração eu apertava a mão do Chris, ele não reclamava, pois tenho certeza que ele já passou por muita coisa para reclamar por ei estar apertando a mão dele.

As horas que eu passei em trabalho de parto, foram as piores horas da minha vida.

Pois parecia que eu estava sendo rasgada de dentro para a fora, mas eu tive a minha melhor recompensa assim que escutei o choro do meu filho, primeiro veio um e depois o outro, essa foi a melhor sensação da minha vida, e quando eu olhei para eles pela primeira vez e vi os meus filhos, ambos com a pele muito clarinha, e parecia que tinham o cabelo loiro.

Esse foi o melhor momento da minha vida, pois apesar da dor que eu senti eu tive a minha recompensa e elas estavam bem nos meus braços, descansando que nem uns anjinhos.

* * *

Aí está o capítulo prometido, dessa vez eu cumpri o prazo.

Espero que gostem.

Votem e comentem.

😘😘😘😘

Os Filhos Da MáfiaWhere stories live. Discover now