11. NOITE DAS MENINAS

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NICOLETTI

Festa do pijama

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Festa do pijama. Eu nunca tive isso durante toda a minha infância. Não porquê eu nunca fui convidada, e nem porque não tinha amigos — e realmente não tinha, mas mesmo assim recebia um convite ou outro —, era mais por causa de meu pai. Não sei se ele fazia de propósito para me constranger ou se ele tinha algum tipo de problema, sei lá... Mas Pietro sempre flertava com as raras meninas que iam em casa estudar para uma prova em grupo ou para fazer algum trabalho, também em grupo. O que resultava em nunca mais aparecerem em casa para um futuro estudo e nunca mais falarem comigo.

E, então, quando recebia um convite para participar de uma festa do pijama com participação apenas de meninas, eu nem me dava ao favor de perguntar ao meu pai se ele me deixava ir, pois, além de escutar um monte de asneiras que só me serviriam para me fazer chorar mais tarde no conforto do meu quarto e da minha cama, também apanharia e de quebra, ele poderia querer o número da anfitriã da festa com a desculpa de que iria ligar e avisar que eu não poderia comparecer, quanto na verdade, estaria flertando com ela por mensagens até que ela cederia algo para ele, como fez com Francisca, quando ela tinha dezessete e eu dezenove anos e ainda éramos amigas.

Portanto, mesmo não tendo participado de nenhuma festa do pijama antes, tinha uma vaga idéia do que poderia ser feito durante uma. Por exemplo, assistir filmes de comédia romântica, fazer a unha das mãos e pés uma das outras, trançar o cabelo, fofocar sobre a vida alheia e etc... porém, nada havia me preparado para a festa do pijama da Aimee e de Helouise, que, depois de assistirmos um filme de comédia romântica maravilhoso comendo pipoca com catchup e um copo grande de coca com limão e gelo, decidiram fazer brigadeiro e falar sobre um assunto pra lá de desconfortável para mim.

Como e com quem foi sua primeira vez.

Já deveria saber que Helouise iria sugerir algum assunto do tipo, pois, como ela mesmo diz, é movida a sexo e nada melhor do que falar sobre entre amigas. E, como a idéia tinha partido diretamente dela, nada mais justo do que ela ser a primeira a falar.

Logo depois do que me pareceram horas de Helouise falando detalhadamente de como foi sua primeira vez e de como foi difícil convencer o cara de quinze anos mais velho do que ela lhe tirar a virgindade, foi a vez de Aimee. A história dela não foi tão comprimida como a de nossa amiga maluquinha e nem tão doida, foi mais puxado para o lado romântico.

— ... E foi assim que, aos dezenove anos, perdi a virgindade com o Rafaello Ozanan — suspirou Aimee, enfiando uma colherada generosa de brigadeiro na boca.

— E desde então, há doze anos, estão nesse vai e volta? Igual bumerangue? —, questiona Helouise, com um quê muito alto de curiosidade e perplexidade em seu tom de voz. — Caralho! Se eu fosse você, acho que não conseguiria ficar nessa palhaçada nem que o Rafaello fosse o cara mais lindo e gostoso que já vi em toda minha vida, e nem se eu tivesse com a perereca vibrando com vontade de dar.

Obsession -  Livro 1 [REVISANDO]Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum