13. MANHÃ SEGUINTE

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NICOLETTI

Quando acordei na manhã seguinte, sendo esmagada pelos braços fortes, obsessivos e protetores de Travis, eu sorri

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Quando acordei na manhã seguinte, sendo esmagada pelos braços fortes, obsessivos e protetores de Travis, eu sorri. Sorri como aquele gato assustador do filme "Alice No País das Maravilhas". Mesmo após eu ter me remexido sob os braços de Travis e sentido uma dorzinha meio desconfortável lá embaixo, eu continuei com o sorriso totalmente bobo na cara.

Patético? Talvez!

Acabei de perder minha virgindade para Travis Lamartine, o meu chefe e — agora — namorado. E havia sido a experiência mais maravilhosa e encantadora de toda a minha vida. Ele me tratou como se eu fosse feita de diamante, algo precioso que precisava ser adorado e reverenciado — ele havia, literalmente, ficado de joelhos à minha frente, me oferecendo prazer, como se me dar essa sensação máxima era sua única preocupação no mundo. O modo como ele sussurrou meu nome no meu ouvido, enquanto entrava em mim, foi reverente, perfeito.

A maneira de como Helouise sempre me descrevia suas aventuras sexuais de apenas uma noite, eu sempre achava algo como egoísta ou bruto de mais. Um homem que preocupava-se mais com o seu próprio prazer do que da sua parceira? E, sendo assim, arrancando todo o prazer dela e usando seu corpo só para satisfazer suas próprias necessidades, era algo surreal e meio assustador para mim, uma mulher totalmente inexperiente quando o assunto é sexo — não só esse como qualquer outro.

Contudo, eu estava ansiosa para a minha primeira vez, imaginando que não poderia ser uma experiência tão ruim, já que era com Travis, o homem que amo e que estava tendo seu prazer comigo.

E ainda bem que essa teoria Travis havia, facilmente, derrubado. Sexo com Travis era como... Uma droga, uma experiência viciosa, que muda sua visão, seus pensamentos... E à medida que eu olhava para o rosto tranquilo de Travis, eu refletia; parecia que tinha acontecido com outra pessoa e não comigo. Apenas a ligeiramente prazerosa irritabilidade que eu sentia entre as minhas coxas que me apontavam para o contrário.

Isso e aquela coisa enorme de Travis cutucando minha cintura.

Ele ainda dormia profundamente, com um braço servindo-me como um confortável travesseiro feito de músculos e o outro braço estava jogado sobre a minha cintura, apertando-me para mais perto de seu corpo, como se quisesse certificar-se de que eu não fugiria dali. E eu jamais fugiria.

Apesar de ainda não conseguir enxergar nada dentro do quarto, pois as cortinas estavam fechadas, eu sabia que ainda era bem cedo, muito antes de precisarmos nos levantar para o trabalho. Eu havia pego em um sono pesado logo após o meu desfloramento, e presumo que Travis também adormeceu logo em seguida — isso é, depois de ter parado de me puxar para mais perto dele, ao ponto que pensei que chegaria a cair em prantos da maravilha que era a situação.

Só acordei agora por causa de um sonho — ou pesadelo, tanto faz — meio incômodo com Rosé, ou seja, minha mãe. Por mais que eu não consiga me lembrar de como foi o sonho, sei e sinto que foi muito desconfortável, ao menos para mim. Quais as possibilidades de ter um sonho do tipo depois da noite maravilhosa de ontem, com direito a dois orgasmos na sua primeira vez e tudo?

Obsession -  Livro 1 [REVISANDO]Kde žijí příběhy. Začni objevovat