-Estás a falar a sério? - Disse ele com um super sorriso.
-Sim!
-És a maior, vão ser as nossas primeiras férias! - Disse ele. - As primeiras de muitas espero!
-Espero que sim André.- Admiti e vi um grande sorriso nascer no seu rosto.
Ele ficou genuinamente feliz, agradeceu-me umas vinte vezes nesta manhã. Almoçamos por casa, fiz uns bifes com cogumelos e arroz de ervilhas. A tarde foi passada a ver filmes no sofá, encomendamos pizza para o lanche mas infelizmente ele tinha de ir ter com a familia, como tinha cá os primos tinha de ir jantar com eles.
-Alice, olha nós vamos a uma discoteca agora. - Disse ele quando me ligou. - Queres vir connosco?
-Oh André, não me vou sentir bem num sitio desses...
-Eu vou estar contigo sempre, não deixo que te façam mal. - Insistiu ele.
-Está bem, chato. - Disse e ele riu-se. - Meia hora estou pronta!
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@alicemargarida let's have some fun.
@andrevsilva10, @joanamoreira e outras 601 pessoas gostaram.
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-Deixa-me dizer-te que estás linda! - Disse ele quando chegou à minha porta.
Agradeci o elogio e entrei no carro, estava lá a ruiva que estava a sair dos treinos com ele, chama-se Anabela, mais conhecida por Bela. E na frente estava o Afonso. Fomos até à discoteca, já la tinha estado com a Joana mas foi por pouco tempo, bebemos um sumo, dançamos um pouco e fomos embora. Entremos e eu fiquei sentada numa mesa enquanto o André foi buscar um sumo e o Afonso e a Bela foram logo dançar.
-Então, um princesa como tu aqui sozinha? - Perguntou um rapaz, nunca o tinha visto. - Posso oferecer-te uma bebida?
-Não obrigada, na verdade estou acompanhada. - Respondi rudemente.
-Eu insisto, gatinha como tu devia estar acompanhado comigo. - Insistiu ele e aproximou-se de mim.
-Agradecia que te afastasse. - Empurrei-o ligeiramente.
-Está tudo bem? - Perguntou o André pousando o seu braço no meu ombros e olhou para o rapaz. - Precisas de alguma coisa amigo? - O rapaz foi-se embora.
-Obrigada. -Disse-lhe. - Estava a ver que não me largava.
Bebemos o nosso sumo mas a Bela veio puxar-nos para a pista de dança. Comecei a sentir muita gente colada a mim, demasiada gente tão perto de mim e sai dali antes que tivesse um ataque de pânico. Fui até à rua apanhar ar quando sinto um braço a tocar-me no ombro, pensei que fosse o André mas não.
-Duarte? - Entrei em pânico.
Eu não trouxe o telemóvel para a rua, não estava aqui ninguém e ele começou a puxar-me para longe mas eu gritava socorro na esperança que alguém me ajudasse.
-Alice! - Chamou o André e correu até mim. - Larga-a! - Pediu.
-Já estou farto de olhar para as tuas trombas. - Disse o Duarte quando ele se tentou chegar perto de mim.
-Então imagina eu, seu animal. - Respondeu o André, pude ver as suas mão a fecharem. - Eu juro que te parto a cara se não a largares.
-Estas a aleijar-me. - Gemi quando ele agarrou o meu braço com mais força.
Foi o suficiente para o André saltar para cima dele e lhe bater, quando ele caiu ao chão agarrou em mim e colocou-me por trás de si pois o Duarte estava a levantar-se. O André mandou-me chamara policia e assim o fiz. Eles envolveram-se numa briga, e eu corri para chamar ajuda e o Afonso veio a correr, ajudou-o. Ambos o agarraram não permitindo que ele fugisse e fosse preso pela policia. Quando a policia chegou e levou o Duarte, levaram o André também mas acabaram por não o levar e quando ele vinha na minha direção corri para os braços do André, ele estava todo machucado na cara, tinha o lábio rebentado, tinha sangue na testa.
-Estás bem? - Perguntou ele enquanto me abraçava.
-Sim, graças a ti. Tu é que não estás bem... - Fiz uma pausa. - Desculpa André...
-Não Alice. - Disse ele elevando a minha cara para cima com as suas mãos. - Não tens culpa de nada.
-Mas é por minha causa que estás nesse estado...
-Eu disse que não ia deixar que te fizessem mal e não vou, nem que seja preciso ficar pior ainda Alice. Eu faço tudo por ti.
