I'm In Love With A Criminal 2.0 [L.S]

Capítulo 1 - The Beginning.

Meu corpo balançava de um lado para o outro em sintonia com a música Crazy in Love da Beyoncé. Os fones em meu ouvido estavam bem altos enquanto eu lavava a louça do meu almoço.

Harry havia ido a escola e provavelmente logo estaria de volta, eu não tinha ido pois acordei não me sentindo muito bem. Cheguei a passar metade da manhã deitado, mas resolvi levantar e comer alguma coisa.

Dei um pulo no lugar quando senti braços em minha cintura, minhas costas entraram em contato com o peito de meu quase namorado. Tirei os fones de ouvido quando o senti colocar a cabeça em meu ombro.

— Cheguei. — Ele anunciou baixinho me fazendo arrepiar ao ouvir sua voz rouca.

— Estou vendo. — Falei sorrindo feliz.

Me virei para ele e passei as mãos por seu pescoço, ele se inclinou e deixou um leve beijo em meus lábios.

— Em poucos dias vou fazer um outro assalto, quer vir? — Ele me olhou curioso.

Harry passou a aceitar que eu tinha mudado, em seus assaltos ele sempre me chamava, mas ele tentava ao máximo não me levar quando o assunto era sério, ele achava que eu poderia ter pena das pessoas.

— Você vai com os outros meninos, não é? — Beijei seu queixo e me virei voltando a lavar a louça.

— Estou pensando em ir só, a não ser que queira ir comigo, você quer? — Ele volta a deitar sua cabeça em meu ombro.

— Quero, não vou deixar você ir sozinho. Jamais. — Digo terminando o que fazia e pegando um pano para secar minhas mãos.

— Eu posso muito bem me cuidar. — Ele me solta de repente. Acho que falei demais.

— Sei que sim. — Me viro para ele. — Só que eu quero ir. Você mesmo me chamou, vai voltar sua palavra atrás? — Cruzo os braços.

— Não, eu não vou, não se preocupe. É só que eu odeio que você fique achando que não sei me cuidar. — Harry diz com raiva.

— Eu nunca disse que achava isso. Harry, eu me preocupo com você. E isso é altamente normal. — Meu tom de voz se eleva um pouco.

— Normal? Quando? — Ele atira.

— Quando se ama. — Grito o fazendo parar, ele me olha e suspira.

Enquanto isso minha respiração começa a voltar ao normal. Ele caminha até mim e me envolve em seus braços.

— Desculpe, anjo. Eu não deveria ter agido daquela forma. — Ele beija meus cabelos, enquanto eu me aconchego em seu peito.

— Estamos morando juntos tem pouco tempo, mas eu acho que já te conheço muito bem. O que anda te preocupando? — Perguntou em um sussurro.

— Não consigo achar o desgraçado do Bieber. — Sua voz muda de tom para algo que transparece seu ódio com esse tal de Justin.

— Fique calmo, você vai achá-lo. Sei que sim. — Deixo um leve beijo em seu peitoral e me afasto um pouco.

— Bom... já agora, você estava muito gostoso dançando daquele jeito. — Ele volta a agarrar minha cintura, eu passo as mãos em volta de seu pescoço.

— Que bom que gostou. — Sussurro. — Talvez eu resolva dançar para você. — Murmuro sedutor, eu ouço um gemido baixo vindo do fundo de sua garganta.

— Adoro quando você age assim. — Ele murmura em meu ouvido com a voz rouca.

— Assim como? — Faço meu melhor rosto inocente.

— Assim! — Ele aponta para todo meu corpo. — Você tem esse corpo que qualquer um mataria para provar, e um jeito de menino inocente que encanta a todos. E então você resolve usar seu lado mais sedutor, o que me deixa duro apenas com três palavras, as quais você deve lembrar. — Ele diz, eu sorrio lembrando que ele fica louco quando digo 'eu quero você' perto de seu ouvido.

— Mas eu não fiz nada. — Pisco para ele ainda agindo com inocência.

— Está fazendo agora! Além de agir sedutor você ainda consegue trazer seu jeito tímido, o que deixa tudo mais inocente e consequentemente muito mais excitante. — Ele me puxa para seu colo.

— Se apenas agindo assim você se excita tão fácil comigo, você é muito fraco. — Solto um riso baixo e começo a beijar seu pescoço.

— Sou completamente fraco quando se trata de você. — E então sua língua invade minha boca antes que ele peça minha permissão. — Como eu queria te ter em cima deste balcão. — Ele me senta no balcão.

— Então tenha. — Digo ofegante.

— Não, quero que sua primeira vez seja algo memorável. E não em cima de uma balcão na cozinha. — Ele me desce do balcão.

— Se minha primeira vez fosse aqui. — Aponto para o balcão. — Aposto que seria memorável. — Murmuro sedutor.

— Não, não vai ser hoje sua primeira vez. — Ele negou e me prendeu com seu corpo contra o balcão.

— Mas eu quero. — Bato o pé como uma criança.

— Ainda te terei neste balcão. — Ele me dá um leve beijo nos lábios. — Mas não será hoje. — Se afasta em um movimento rápido.

— Você disse isso sobre o banheiro. — Cruzo os braços.

— Eu sei, lembro muito bem disso. Eu só quero que sua primeira vez seja inesquecível, depois dela eu te terei em todos os lugares desta casa. — Ele me olha sorrindo malicioso.

— Vou cobrar. — Digo seriamente em tom de aviso.

— Assim espero. Agora vamos, quero te mostrar uma coisa. Mas não envolve sexo. — Ele diz a última frase em tom divertido.

— E onde é? — Minha curiosidade é ativada.

— Surpresa. — Diz de forma misteriosa.